segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Neurônios wireless

Neurônios comunicam-se à distância por meio de campos elétricos

Redação do Diário da Saúde

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Você certamente já ouviu falar de neurônios e sinapses e como essas conexões fazem nosso cérebro funcionar.

Mas essa provavelmente não é a história toda.

Cientistas acabam de descobrir que os neurônios apresentam um comportamento coordenado mesmo quando não estão fisicamente conectados entre si por sinapses.

Campos elétricos no cérebro

O cérebro, estejamos acordados ou dormindo, está mergulhado em uma constante atividade elétrica - uma atividade que não se limita às conexões entre neurônios se comunicando uns com os outros.

Na verdade, o cérebro está envolvido em inúmeras camadas sobrepostas de campos elétricos, gerados pelos circuitos neurais de inúmeros neurônios que se comunicam continuamente.

Até agora, esses campos eram vistos como um "epifenômeno, uma espécie de 'bug' cerebral, que ocorrem durante a comunicação neural," conta o neurocientista Costas Anastassiou, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

O novo trabalho de Anastassiou e seus colegas, no entanto, sugere que os campos elétricos do cérebro fazem muito mais e podem, de fato, representar uma forma adicional de comunicação neural.

"Em outras palavras", diz Anastassiou, "enquanto os neurônios ativos dão origem aos campos elétricos extracelulares, os mesmos campos retroalimentam os neurônios e alteram seu comportamento", mesmo que os neurônios não estejam conectados fisicamente - um fenômeno conhecido como conexão ou acoplamento efático.

Novo meio de comunicação neural

"Até agora, acreditava-se que a comunicação neural ocorresse em aparelhos localizados, as sinapses. Nosso trabalho sugere um meio adicional de comunicação neural através do espaço extracelular, independente das sinapses," diz o cientista.

Os campos elétricos extracelulares existem em todo o cérebro, embora sejam particularmente fortes e robustos em regiões específicas, como no hipocampo, que está envolvido na formação da memória, e no neocórtex, que se acredita ser a área onde as memórias de longo prazo são guardadas.

"As flutuações contínuas desses domínios extracelulares são a marca registrada de um cérebro vivo e funcionando em todos os organismos, e sua ausência é um forte indicador de um cérebro em coma profundo, ou mesmo morto," explica Anastassiou.

Anteriormente, os neurobiólogos assumiam que esses campos eram capazes de afetar, e mesmo controlar, a atividade neural, somente durante condições patológicas graves, como convulsões epilépticas, as quais induzem campos muito fortes.

Poucos estudos, entretanto, tinham efetivamente avaliado o impacto dos campos não-epilépticos, muito mais fracos, mas muito mais comuns.

Eletrodos no cérebro

"A razão é simples", diz Anastassiou. "É muito difícil conduzir um experimento in vivo na ausência de campos extracelulares" para observar o que muda quando os campos não estão presentes.

Como não poderia ser de outra maneira, os experimentos foram realizados em cérebros de ratos, focando alguns campos oscilantes, chamados potenciais de campo local, que surgem a partir de poucos neurônios.

Para fazer isso, foi necessário colocar microeletrodos dentro de um volume equivalente ao de uma única célula do corpo humano - a distâncias de menos de 50 milionésimos de metro um do outro. Nunca havia sido alcançado tal nível de resolução espacial e temporal, o que ajudar a explicar a novidade das descobertas.

Campos elétricos afetam o cérebro

O achado mais inesperado e surpreendente, em relação ao saber da neurociência atual, foi que mesmo esses domínios extracelulares extremamente fracos são capazes de alterar a atividade neural.

"No cérebro dos mamíferos, nós sabemos que os campos extracelulares podem facilmente ultrapassar 2 ou 3 milivolts por milímetro. Nossos resultados sugerem que, sob tais condições, o efeito se torna significativo," diz o pesquisador.

E será que campos elétricos externos teriam efeitos similares sobre o cérebro?

"Esta é uma pergunta interessante," respondeu Anastassiou. "De fato, a físicadita que qualquer campo elétrico externo terá impacto sobre a membrana neuronal. Porém, o efeito dos campos impostos externamente também vai depender do estado do cérebro. Pode-se pensar no cérebro como um computador distribuído - nem todas as áreas do cérebro mostram o mesmo nível de ativação em todos os momentos."

"Se um campo imposto externamente vai impactar o cérebro também depende a qual área do cérebro o campo é dirigido. Durante as crises epilépticas, campos patológicos podem atingir até 100 milivolts por milímetro - esses campos interferem fortemente nos disparos neurais e dão origem a estados super-sincronizados."

E isso, acrescenta o pesquisador, sugere que a atividade de um campo elétrico - mesmo de campos elétricos externos - sobre certas áreas do cérebro, durante estados cerebrais específicos, pode ter fortes efeitos cognitivos e comportamentais.

É com esses campos elétricos externos que vários outros pesquisadores vêm-se preocupando nos últimos anos:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O novo Cérebro!

Plasticidade do conhecimento

Nosso cérebro não é mais aquele.

Pelo menos não é mais aquele que pensávamos que fosse.

Uma sequência de descobertas científicas, divulgadas ao longo das últimas semanas, está mudando a forma como o cérebro humano é visto e compreendido.

E, por decorrência, como devemos lidar com ele.

Você acha que o cérebro é dividido em áreas especializadas para processar cada um dos sentidos físicos? Você acredita que a dopamina seja o neurotransmissor do bem-estar? Você aprendeu que os neurônios comunicam-se em um sentido único? Então é melhor se atualizar.

Descobertas revolucionam conhecimento do cérebro

Só muito recentemente os cientistas começaram a destruir a metáfora do cérebro como um computador, ao descobrir que osneurônios individuais têm poder computacional. [Imagem: Tiago Branco/Hausser Lab: UCL]

Neurônios e axônios

Tudo começou quando Costas Anastassiou e seus colegas do Caltech (EUA) descobriram que os neurônios podem se comunicar diretamente à distância, usando campos elétricos e dispensando as sinapses.

Contudo, mesmo nas sinapses, a coisa é mais complicada do que se acreditava.

Os neurônios são complicados, é certo, mas seu conceito básico é o de que as sinapses transmitem sinais elétricos para os dendritos e o corpo celular (entrada), e os axônios passam os sinais adiante (saída).

Pelo menos isto é o que está nos livros-texto. Mas é melhor parar as máquinas e começar a reescrever os livros-texto.

Em um achado surpreendente, Nelson Spruston e seus colegas da Universidade Northwestern (EUA) descobriram agora que os axônios podem operar no sentido inverso: eles também podem enviar sinais para o corpo celular.

Ou seja, os axônios também conversam entre si.

E não apenas isso: antes de enviar os sinais na contra-mão, os axônios podem realizar suas próprias computações neurais, sem qualquer envolvimento do corpo celular ou dos dendritos.

Isto contraria frontalmente o modelo da comunicação neuronal adotado hoje, onde o axônio de um neurônio está em contato com o dendrito ou com o corpo celular de outro neurônio, e não com o axônio desse outro neurônio.

Ao contrário dos cálculos realizados nos dendritos, os cálculos que ocorrem nos axônios são milhares de vezes mais lentos - provavelmente um mecanismo para que os neurônios calculem coisas mais urgentes nos dendritos e usem os axônios para as coisas mais lentas.

O impacto da descoberta é direto e contundente: os cientistas precisam saber em detalhes como um neurônio normal funciona para descobrir o que está dando errado quando surgem doenças como epilepsia, autismo, Alzheimer ou condições como a esquizofrenia.

Descobertas revolucionam conhecimento do cérebro

Outro estudo recente apoiou a "hipótese do cérebro social", uma teoria segundo a qual a amígdala humana teria evoluído em parte para permitir que o homem lidasse com uma vida social cada vez mais complexa. [Imagem: Washington irving/Wikimedia]

Áreas do cérebro

Amir Amedi e seus colegas da Universidade de Jerusalém estavam mais interessados em uma parte específica do cérebro, a parte responsável pela visão.

E suas descobertas questionam a atual paradigma das neurociências, que estabelece que o cérebro é dividido em zonas, cada uma responsável pelo processamento de sinais específicos.

Os cientistas descobriram que a parte do cérebro que se acredita ser responsável pela leitura visual - a parte do seu cérebro que está sendo acionada enquanto você lê este texto - nem mesmo precisa da visão.

Ao monitorar o cérebro de pessoas cegas enquanto elas liam textos em Braille, os cientistas verificaram que as imagens de ressonância revelam atividade exatamente na mesma parte do cérebro que é acionada quando leitores não-deficientes leem usando os olhos.

Mais uma alteração à vista para os livros-texto, uma vez que hoje é largamente aceita a noção de que o cérebro é dividido em regiões, cada uma especializada no processamento de informações vindas através de um determinado sentido - visão, tato, paladar etc.

"O cérebro não é uma máquina sensorial, embora muitas vezes ele se pareça com uma; ele é uma máquina de tarefas," propõe o Dr. Amedi, ainda sem se desvencilhar mecanicismo.

Segundo a proposta do pesquisador, cada área cérebro faria uma tarefa determinada, sem vinculação a um sentido específico. Assim, a área da leitura visual seria ativada esteja você lendo um livro com os olhos, um texto em Braille com os dedos ou mesmo relembrando o parágrafo de um texto que você está tentando decorar.

O Dr. Amedi aproveitou para dar uma espetada nas visões mais estreitas da evolução. Ao contrário de outras tarefas que o cérebro executa, a leitura é uma invenção recente, com pouco mais de 5.000 anos de idade. O Braille tem sido usado há menos de 200 anos.

"Isso não é tempo suficiente para que a evolução tenha moldado um módulo do cérebro dedicado à leitura," disse ele.

Descobertas revolucionam conhecimento do cérebro

Em vez de uma organização hierárquica, como se acreditava, o cérebro parece se organizar como os computadores que formam a internet, de forma distribuída. [Imagem: USC]

Centro de recompensas e dopamina

O trabalho de um grupo de cientistas da Universidade da Geórgia (EUA) e da Universidade Normal da China Oriental se concentrou em outra área do cérebro, o chamado centro de recompensas.

O centro de recompensas, juntamente com o neurotransmissor dopamina, tem sido usado pela neurociência e pela psiquiatria para explicar inúmeras condições em que o indivíduo se guia pela busca do prazer - entre eles vícios, dependência química e inúmeros comportamentos.

Mas parece que o centro de recompensas vai precisar de um outro nome.

Joe Tsien e seus colegas demonstraram que essa área do cérebro responde também às experiências ruins.

Esteja você comendo chocolate ou caindo de um prédio - ou mesmo pensando em uma dessas coisas - a dopamina será produzida do mesmo jeito.

Os cientistas estudaram os neurônios de dopamina na área tegmental ventral do cérebro de camundongos, amplamente pesquisada por seu papel na chamada motivação relacionada à recompensa - mais conhecida como dependência química.

Eles descobriram que essencialmente todas as células apresentaram alguma resposta tanto a experiências boas como a experiências ruins - na verdade, um evento que induz o medo disparou 25% dos neurônios, produzindo uma enxurrada de dopamina.

"Nós acreditávamos que a dopamina estivesse sempre envolvida na recompensa e no processamento de sensações de bem-estar," disse Tsien. "O que descobrimos é que os neurônios de dopamina também são estimulados e respondem a eventos negativos."

Cérebro que se constrói

Descobertas como estas podem impulsionar a compreensão do cérebro porque, munidos de descrições mais fiéis da realidade, os cientistas podem iniciar experimentos com resultados mais promissores.

O exemplo clássico é o da descoberta da plasticidade do cérebro. Por muito tempo se acreditou que o cérebro possuía um número fixo de neurônios, que só faziam morrer ao longo da vida, sem reposição.

A descoberta de que o cérebro é altamente adaptável levou a descobertas como a de que as mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente, dando sustentação a novas pesquisas na área de psicoterapia e meditação, entre outras, abrindo caminho para terapias não-medicamentosas de alta eficácia.

Mas há muito a se fazer. Apesar de continuar avançando no entendimento da "troca de dados" entre os neurônios, os cientistas ainda sabem pouco sobre a linguagem que o cérebro usa nesses dados - é como se conseguíssemos detectar os 0s e 1s dos computadores mas não soubéssemos como transformá-los em letras e números.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mudanças neste blog!

Queridos leitores e seguidores estou fazendo algumas mudanças neste blog como puderam observar.

Estou escolhendo uma nome mais adequado e melhorando a diagramação também. Peço desculpas pelo transtorno que isso pode estar causando. 

Aguardem as novidade!

Abraços

Karina

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Anestésico pode aumentar tendência ao suicídio

Ziconotida

O agente ativo ziconotida (ziconotide), a toxina sintética do caracol cone (Conus magus), foi aclamada pela comunidademédica como uma alternativa segura à morfina, quando foi introduzido, há seis anos.

Agora, há cada vez mais suspeitas de que ele possa levar pacientes a cometerem suicídio.

A equipe do Dr. Christoph Maier, da Universidade Ruhr, na Alemanha, acredita que a ziconotida não suprime apenas a transmissão do estímulo doloroso, mas também deteriora o estado de espírito do paciente e pode, simultaneamente, reduzir a ansiedade e o controle dos impulsos.

Esses mecanismos podem promover tendências suicidas em pacientes vulneráveis.

Os cientistas recomendam assim um diagnóstico cuidadoso e o acompanhamento da condição psíquica dos pacientes tratados com analgésicos à base de ziconotida.

Eles publicaram suas conclusões no periódico Medical Journal Pain.

Analgésico e suicídio

A ziconotida tem inúmeras vantagens, incluindo o fato de que ela não tem nenhum dos efeitos colaterais geralmente associados com os opioides, como depressão respiratória (asfixia).

Além disso, o componente não leva ao desenvolvimento de tolerância.

Ele está no mercado desde 2004, sendo administrado a pacientes com bomba intratecal quando os opioides não se mostram suficientes ou desencadeiam efeitos colaterais inaceitáveis.

Recentemente, contudo, o número de relatos sobre os efeitos colaterais psíquicos da ziconotida aumentou.

Os pesquisadores alemães analisaram numerosos estudos, registrando um número crescente de tentativas de suicídio, as quais os autores dos estudos originais não haviam atribuído ao tratamento com a ziconotida.

Os especialistas insistem que as empresas farmacêuticas e as autoridades de saúde devem urgentemente investigar os casos novamente.

Uso da ziconotida

Segundo eles, doravante, todos os pacientes deveriam ser analisados para possíveis distúrbios psíquicos antes do início de tratamentos à base de ziconotida e serem monitorados de perto, independentemente do alívio da dor devido à droga.

Os médicos afirmam que os casos mencionados ressaltam o fato de que um aumento no tratamento da dor quando as drogas-padrão falham nem sempre é o modo correto de ação.

Segundo o Dr. Maier, muitas vezes este é exatamente o caminho errado.

Esta mesma conclusão já havia sido apontada algumas semanas antes, no Congresso da Federação Alemã Terapeutas da Dor.

Acupuntura X Alergias

O tratamento com MTC (Medicina Tradicional Chinesa) apresenta excelentes resultados para prevenir e combater alergias e as famosas “ites”.
Ela ajuda espaçando as ocorrências e até mesmo livrando o paciente definitivamente do problema. “A acupuntura estimula pontos com agulas ou outtras ferramenteas como moxa, que ativam os canais energéticos do organismo. Estes estimulos que não são dolorosos ajudam a ativar funções, estimulando a produção de analgésicos naturais e também fortalecem o sistema imunológico.
A acupuntura ajuda a harmonizar de forma natural o funcionamento de todos os sistemas de nosso corpo. Pode ou não ser associado ao tratamento medicamentoso, mas é mutio importante não abrir mão de uma orientação especializada e lembrar que, se tratadas de forma inadequada podem acarretar problemas mais graves.

Os tratamento naturais são uma exelente opção.  funciona muito bem associado a outros tratamentos



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Prevenção e Cura de Doenças

No Universo inteiro só existe a Energia, a Lei e os Números. Fomos criados pela sabedoria infinita e suas leis de mudança, estudadas exaustivamente pela cultura milenar chinesa. Aprendemos na Alquimia Interna Taoista que nossa saúde depende do fluxo de circulação da energia vital CHI em nosso corpo. Quando este fluxo fica bloqueado e não circula, ou circula deficientemente pelos canais de circulação de energia do corpo, os meridianos secundários e os vasos maravilhosos; adoecemos.

Uma circulação desimpedida da energia vital é o responsável pelo nosso sucesso pessoal e pela qualidade de nossa saúde. Mestres chineses no passado sentaram em meditação, e com os sentidos treinados para olhar o dentro, mapearam todos estes canais e nos deixaram fórmulas poderosas de multiplicar e aumentar o fluxo de nossa energia vital. Esta prática milenar é chamado de vários nomes; Chi Kung – Qigong – Alquimia Interna Taoista ou Yoga Taoista.

Aprendemos com estas fórmulas que a melhor forma de desbloquear estes canais é o desenvolvimento da musculatura do baixo ventre e a transformação de nossas emoções negativas em positivas. O domínio da força do períneo conduz a energia que aprendemos a absorver da natureza a nossa volta, ao local que precisamos curar ou energizar. Os chineses chamam esta musculatura de músculos CHI. O fortalecimento do períneo e dos esfíncteres genitais e urogenitais, fazem parte de um programa de ensino sistematizado pelo mestre taoista Mantak Chia que estão sendo ensinados em todo o Brasil em sistema de workshops.

A natureza doa constantemente uma energia bio-eletromagnética (vital) que supre nosso sistema imunológico de energia e ativa as células T, responsável pela defesa de nosso organismo.

Os RINS, os ossos e o sangue são prejudicados pelo mêdo – quando aprendemos a sorrir dentro dos rins a calma e a serenidade, (emoções positivas que neutralizam o medo) e usamos o períneo para levar sua energia tranqüila até este órgão, recuperamos o seu fluxo de energia vital e passamos a ter rins saudáveis. Absorva a energia das águas e dos oceanos, respirando a sua força nos rins.

O FÍGADO e a VESÍCULA BILIAR são prejudicados pela raiva e o ressentimento. Neutralizamos esta energia maléfica criando um estado interno de bondade e perdão, sorrindo estas energias positivas dentro do fígado. Assim recuperamos sua saúde. Absorva a energia das árvores e das florestas, respirando sua umidade no fígado e na vesícula biliar.

O CORAÇÃO e o INTESTINO DELGADO são prejudicados pela nossa pressa, impaciência e ódio. Aprendemos a neutralizar estas energias negativas sorrindo amor e alegria dentro do coração e do intestino delgado. Absorva a energia do por do sol respirando sua energia alegre e generosa dentro do coração e do intestino delgado.

O BAÇO, o ESTÔMAGO e o PÂNCREAS, adoecem quando alimentamos preocupações e indecisões. Sorrindo dentro destes órgãos harmonia e equilíbrio, neutralizamos esta energia destrutiva e tornamos estes órgãos saudáveis. Absorva a energia do brilho amarelo dourado do sol respirando sua clareza dentro do baço, do estômago e do pâncreas.

O PULMÃO e o INTESTINO GROSSO adoecem quando sentimos muita tristeza, injustiça e decepção. Sorrimos dentro deles a coragem e a retidão e neutralizamos estas energias criando a saúde. Absorva o ar puro das montanhas respirando sua energia dentro dos alvéolos.

O método da Meditação do Sorriso Interno ensina o nosso campo emocional e realizar estas mudanças automaticamente, assim que estas emoções negativas tentam se instalar em nosso corpo.

Para manter nosso corpo sempre saudável, aprendemos a absorver as energias gratuitas do universo que chegam a nosso corpo pelas partículas cósmicas absorvidas pela respiração da pele. O PERÍNEO é a porta por onde estas energias podem penetrar no corpo e alimentar nosso sistema imunológico. Os chineses chamam o períneo; a porta da Vida e da Morte. Quando ele está flácido e relaxado, nossa energia vital está se exaurindo. Quando aprendemos a mantê-lo elevado; naturalmente contraído, estamos absorvendo a vida e sua energia gratuita presente em toda a natureza. Aprenda a absorver estas energias gratuitas e saberá como a saúde é gratuita e precisa apenas de nossa permissão e do uso de algumas fórmulas milenares para nunca adoecermos.
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Texto de Ely Britto, Instrutora Sênior do Sistema Mantak Chia.
SITE: http://www.healing-tao.com.br/



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Li Shizhen

 

Li ShizhenLi Shizhen nasceu em 1518 e morreu 1593. Ele era filho dum médico e farmacólogo popular do qual angariu ricas experiências. Aos 24 anos de idade, tornou-se médico passando a trabalhar ao lado de seu pai. Tratava dos camponeses pobres, estudava livros de medicina e empenhava-se em assimilar as experiências do pai e de outros médicos veteranos, e em recolher receitas entre o povo para enriquecer seus conhecimentos. Foi assim que conseguiu curar muitas enfermidades difíceis e duvidosas. Na prática clínica, Li Shizhen acumulou ricas experiências. Verificando que os livros sobre ervas medicinais de seu tempo tinham muitos erros e impropriedades, considerou necessário escrever uma nova obra a respeito. Levou 26 anos de 1552 a 1578, leu mais de 800 livros, percorreu dezenas de milhares de quilômetros, recolhendo exemplares substâncias medicinais a fim de dominar os dados da primeira mão.

Uma vez, Li Shizhen deparou, nos montes Jizhou, com uma planta que se chamava estramónio, figueira do inferno, nunca registrada até então nos livros de medicina. Indagando os camponeses locais, ficou sabendo que quem comia seus sementes, tornava-se insensível. Li Shizhen provou-as e percebeu a força anestésica dessa planta. Depois, registrou-a no seu Compêndio de Substâncias Medicinais, pelo que viu a ser posteriormente muito utilizada. A figueira do inferno continua sendo um dos anestésicos herbáceos chineses sendo utilizada agora experimentalmente em grandes operações.

Li Shizhen consagrou sua vida toda para concluir o Compêndio de Substâncias Medicinais, obra que contem um milhão e novessentos ideogramas, abrangendo 1890 substâncias, 370 das quais por ele introduzidas. A obra reúne ainda mais de 10 mil receitas de médicos antigos e do povo com mil ilustrações. Finalmente, o Compêndio de Substâncias Medicinais foi publicado 1596. Além da edição chinesa, amplamente difundida em nosso país, foi traduzido para latim, inglês, francês, alemão, japonês, e russo, sendo altamente apreciado em vários países.