terça-feira, 7 de novembro de 2017

POEMA - QUEM É VOCÊ SEM SUA ESTÓRIA ESPIRITUAL?

QUEM É VOCÊ SEM SUA ESTÓRIA ESPIRITUAL?
Por favor, não me fale de “Pura Presença” ou de “estabelecer-se no Absoluto”.
Quero ver como você trata seu companheiro,
suas crianças, seus pais, seu precioso corpo.
Por favor, não me dê uma aula sobre “a ilusão do eu separado”ou como conquistar a iluminação permanente em apenas 7 dias.
Quero sentir o genuíno calor irradiando do seu coração.
Quero ouvir quão bem você ouve,
como recebe informação que não se encaixa na sua filosofia pessoal.
Quero ver como você lida com as pessoas que discordam de você.
Não me fale quão iluminado você é, quão livre você está do seu ego.
Quero conhecer você por trás das palavras.
Quero conhecer você quando os problemas chegam.
Se você consegue permitir totalmente a sua dor e não finge ser invulnerável.
Se você consegue sentir sua raiva sem apelar à violência.
Se você consegue dar passagem segura à sua tristeza sem ser escravo dela.
Se você consegue sentir sua vergonha e não envergonhar os outros:
Se você consegue estragar tudo, e admitir que estragou.
Se você pode dizer “desculpe” e realmente querer pedir desculpas.
Se você consegue ser totalmente humano em sua gloriosa divindade.
Não me fale sobre sua espiritualidade, amigo.
Realmente não estou interessado.
Eu só quero encontrar VOCÊ.
Conhecer seu precioso coração.
Conhecer o lindo humano lutando pela luz.
Antes do “ser espiritual”.
Antes de todas as palavras inteligentes.
— Jeff Foster

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A Menininha dos Fósforos



A Menininha dos Fósforos

Era uma vez uma menininha que não tinha nem pai nem mãe e que morava na floresta negra. Havia nas proximidades da floresta uma aldeia, e ela havia aprendido que podia comprar lá fósforos por meio pêni que podiam ser vendidos na rua por um pêni inteiro. Se ela vendesse fósforos em quantidade suficiente, poderia comprar uma fatia de pão, voltar para sua meia-água na floresta e ali dormir com as únicas roupas que possuía.
Chegou o vento, e ficou muito frio. Ela não tinha sapatos, e seu casaco era tão fino que chegava a ser transparente. Seus pés há muito haviam passado do ponto de estar azuis de frio. Seus dedos dos pés estavam brancos, assim como os dedos das mãos e a ponta do nariz. Ela perambulava pelas ruas, implorando a desconhecidos que comprassem fósforos dela. Mas ninguém parava e ninguém prestava a mínima atenção a ela.
Por isso, uma noite ela se sentou dizendo para si mesma que tinha fósforos e que podia acender uma fogueira para se aquecer. Só que ela não tinha nem gravetos nem lenha. Resolveu acender os fósforos assim mesmo.
Ela se sentou com as pernas esticadas para a frente e acendeu o primeiro fósforo. Ao fazê-lo, pareceu-lhe que o frio e a neve desapareciam por completo. O que ela viu no lugar da neve rodopiante foi uma sala, uma linda sala com um enorme fogão de cerâmica verde-escuro, com uma porta de ferro trabalhado em arabescos. Tanto calor emanava do fogão que o ar chegava a ondular. Ela se aconchegou junto a ele e se sentiu no paraíso.
De repente, porém, o fogão se apagou, e ela estava mais uma vez sentada na neve, tremendo tanto que os ossos do seu rosto retiniam. E assim ela acendeu o segundo fósforo. A luz iluminou a parede do edifício ao lado de onde ela estava sentada, e ela subitamente pôde ver através da parede. Na sala por trás da parede, havia uma toalha alvíssima sobre a mesa, e ali na mesa havia porcelana do branco mais branco. Numa travessa, um ganso, que acabava de ser preparado. E, exatamente quando ela esticou a mão para alcançar o banquete, a miragem desapareceu.
Ela estava novamente na neve, mas agora seus joelhos e quadris não doíam mais. Agora o frio abria caminho pelo seu torso e pêlos braços com formigamentos e ardências, e por isso ela acendeu o terceiro fósforo.
E na chama do terceiro fósforo havia uma linda árvore de Natal, com uma belíssima decoração de velas brancas, babados de renda e maravilhosos enfeites de vidro, além de milhares e milhares de pequenos pontos de luz que ela não conseguia discernir direito.
Ela olhou para o alto dessa árvore enorme que crescia cada vez mais e avançava cada vez mais na direção do teto até que se transformou nas estrelas do céu lá em cima. Uma estrela atravessou brilhante o céu, e ela se lembrou de sua mãe lhe ter dito que, quando morre uma alma, uma estrela cai.
E do nada surgiu sua avó, tão carinhosa e delicada, e ai menina se sentiu feliz ao vê-la. A avó levantou o avental, envolveu nele a criança, abraçou-a bem apertado, e a menina se sentiu contente.
Mas a avó também começou a desaparecer. A menina acendia cada vez mais fósforos para manter a avó consigo... cada vez mais fósforos para mantê-la consigo... cada vez mais... e elas começaram a subir juntas para o céu, onde não havia nem frio, nem fome, nem dor. E pela manhã, entre as casas, encontraram a menina imóvel e morta.

Mulheres Que Correm Com Os Lobos
Mitos e Histórias do Arquétipos da Mulher Selvagem
Clarissa Pinkola Estés
Editora Rocco

quinta-feira, 13 de julho de 2017

O Fígado na visão Medicina Tradicional Chinesa

Conceição Trucom *
Fígado: onde nasce o verdadeiro equilíbrio emocional
Observe a proximidade do fígado com o coração e pulmões...

Na visão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) o fígado, do ponto de vista energético, está estreitamente envolvido com a vesícula biliar (postura e decisões), mas também com os olhos (sentido da visão), ombros, joelhos e tendões (flexibilidade), unhas, seios e todo o aparelho reprodutor feminino.
Na MTC se diz que o fígado é o órgão mais importante para a mulher, assim como o rim o é para o homem. Praticamente todo o sistema reprodutor feminino é regido pelo fígado, responsável por alterações no ciclo menstrual, presença de cistos de ovário, miomas uterinos, corrimentos ou prurido vaginais, alterações da libido como frigidez e impotência. O fígado é responsável por manter o livre fluxo da energia total do corpo. Como o movimento do sangue segue o movimento da energia, dizemos que o fígado direciona a circulação do sangue e regula também o ciclo menstrual.
Mas seu papel mais importante, é sem dúvida, sobre o equilíbrio emocional. É o livre fluir da energia do fígado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos desafios da vida, aos estímulos emocionais e afetivos, 24 horas por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.
Daí começa a responsabilidade e respeito que devemos ter pelo nosso fígado e sistema hepático. E, já podemos deduzir sobre o desgaste intenso ao qual este sistema é submetido no cotidiano da vida moderna. Pouco se sabe sobre sua importância e como auxiliar, ser cúmplice, do fígado nesta missão existencial: equilíbrio emocional e afetivo. Visão, flexibilidade, postura e decisões.
Pelo contrário, só pela má alimentação e sedentarismo, a cultura ocidental faz de tudo para fragilizar o sistema hepático. Os maus hábitos alimentares e de vida levam ao seu desequilíbrio funcional, que leva ao desequilíbrio emocional, que desencadeia mais maus hábitos alimentares e de vida. Este desequilíbrio energético pode se manifestar de várias formas. Dependendo da sua localização: insônia, enxaqueca, hipertensão, problemas digestivos, TPM, etc.
Os problemas ligados ao fígado podem ser por falta ou por excesso de energia circulante. Um bom exemplo de excesso é a raiva, mais exatamente a raiva reprimida e, num quadro de vazio energético, temos a procrastinação e o medo paralisante ou síndrome de pânico. A estagnação do fluxo de energia do fígado freqüentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustração e ira. Essas mesmas emoções podem levar a uma disfunção no fígado, resultando em um ciclo interminável de causa e efeito.
Como todas as emoções, boas ou más, passam pelo fígado, não devemos reprimi-las infinitamente. A repressão das emoções provoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de calor no fígado. Cabe uma distinção entre sentimento e emoção. Os sentimentos geralmente fortalecem os órgãos e servem como mecanismos de defesa para o organismo. Uma certa irritação que nos leva a reagir diante de um ataque ou quando nos sentimos lesados, é diferente da raiva que é cega e destrutiva.
Os olhos são a manifestação externa do fígado. Em outras palavras, o fígado rege o sentido da visão. Assim, patologias da visão irão sinalizar alguma alteração no fígado. As mais comuns são: conjuntivites, olhos vermelhos sem processo inflamatório, coceiras, "vista" seca, visão fraca, embaçada ou borrada, terçol, pontos brilhantes que aparecem no campo visual e outros.
A lágrima é a secreção interna que ajuda a aliviar o fígado. Cuidado com olhos secos. Daí vem a importância do exercício de “piscar os olhos” (sempre – não esquecer) e de não reprimir o choro, embora nem sempre seja conveniente socialmente. Mas, acredite, conter o choro faz mal à saúde. Ah! Uma forma divertida de chorar/lacrimejar é deixando o riso fluir, acontecer no seu dia-a-dia, na sua vida.
As unhas são outra manifestação externa das condições do fígado, e as suas deformidades ou a presença de micose sugerem algum comprometimento do fígado ou desequilíbrio prolongado da sua energia.
O fígado rege as articulações do ombro e joelhos e também os tendões de modo geral. Assim sendo, as bursites e dores nos joelhos sem causa aparente, são sinais de comprometimento da energia do fígado. As tendinites e os estiramentos freqüentes também estão neste quadro.
Todo órgão está associado a uma víscera que, no caso do fígado, é a vesícula biliar. Resumidamente, a vesícula atua mantendo o equilíbrio postural. Todos os quadros de tonturas, vertigens, labirintites estão ligados a ela. Rege a articulação tempero mandibular (ATM). Todas as tensões que ficam retidas no fígado podem ser descarregadas nesta região e produzir o bruxismo, que é um quadro de ranger os dentes, que se manifesta mais freqüentemente durante o sono.
Metafisicamente a vesícula biliar comanda a capacidade de tomarmos decisões assertivas. Uma vesícula desequilibrada se manifestará na forma de indecisões ou mesmo desorientações, perda de rumo.
E, para resumir e partir o mais rápido para a ação de cumplicidade "de bem com o fígado":
- desintoxicar-se diariamente com o aumento do consumo dos alimentos de origem vegetal, maduros, crus, idealmente orgânicos e integrais;
- desintoxicar-se diariamente praticando a terapia do riso, as brincadeiras, as artes, o lazer;
- praticar atividade física moderada diariamente. Vocês não têm noção de como este hábito é vital para o livre fluxo de energia do fígado;
- os sabores ácido e amargo, assim como os alimentos de cor verde são os maiores aliados do fígado. Entretanto, na primavera, evite exagerar nos sabores ácidos e picantes.
- evitar intoxicar-se com alimentos muito gordurosos (pela qualidade, gordura animal e óleos refinados, como pela quantidade), frituras, açúcar, café e álcool;
- evitar vida sedentária e estressante, o mau humor, ilusões e grandes expectativas. Medite e viva na REAL. 
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Fonte: https://www.docelimao.com.br/site/desintoxicante/os-5-sistemas-excretores/398-o-figado-na-visao-medicina-tradicional-chinesa.html

terça-feira, 20 de junho de 2017

COMUNICAÇÃO COMPASSIVA - WORKSHOP

NÃO PERCAM!!!
NOVA TURMA!!!!

26/08/2017
Sábado
9h ao 12h30


O dicionário diz que comunicação é a habilidade de se fazer entender. Não somos muito habilidosos nisso, pelo menos não é como nos comportamos no mundo atual. Na verdade, na maioria das vezes queremos mesmo é que o outro faça o que é plausível para nós, e que aja da forma como esperamos. Nos comunicamos violentamente quando não levamos em conta o outro, quando estamos tão arraigados em nossas crenças que nos tornamos donos da verdade, julgamos a partir de conceitos herdados. Quando por medo, culpa, insegurança nos defendemos impetuosamente. Comunicar-se compassivamente significa levar em conta o sofrimento do outro e, para isso precisamos escutá-lo sem julgamentos ou preconceitos. Significa levar em conta, também nossos sentimentos para os expressar claramente, abdicando assim de grosserias e exigências. Significa levar em conta as palavras que usamos como instrumentos que podem ser positivos ou negativos. Significa escolher entre julgar ou rotular nossos semelhantes, ou ouvi-lo com o coração aberto. Significa construir diques ou construir pontes.

Conteúdo do Workshop

- Diferenças entre comunicação Compassiva e comunicação Violenta.
- Diferenças entre Observação e Avaliação.
- Identificação e Expressão de Sentimentos.
- Responsabilidade sobre os próprios sentimentos.
- Identificação das nossas reais necessidades.
- Estabelecimento de empatias.
- Adequação da Linguagem na Comunicação.
- Práticas.

Duração: 1 encontro de 3 horas no sábado – das 9h00 às 12h00.

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FACILITADORAS DO WORKSHOP

Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz - Graduada pela Universidade de São Paulo (FFCL SP) em Línguas Neolatinas – Português, Francês e Italiano), Escritora e Poetisa, Educadora em Florais de Bach com formação pelo Instituto Bach da Inglaterra, Educadora em Valores Humanos, Mestre Reiki, Doula.

Karina Paitach - Psicóloga. Pós-Graduada em Medicina Tradicional Chinesa e Mestranda pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica da USP de Ribeirão Preto.

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Informações e Inscrições:

Karina - 16 981446404 ou
Mariza - 16 999926596

terça-feira, 23 de maio de 2017

Macaco bêbado e nosso processo de cura!


Imaginem quanta energia é gasta para manter um músculo tenso, para que um câncer, por exemplo, consiga vencer nosso Sistema Imunológico. Muita energia é gasta para que a doença permaneça em nosso corpo e mente.
Com a vida moderna nós não paramos mais, estamos sempre conectados, distraídos, vivendo o mundo lá fora. O mundo interno está uma verdadeira bagunça. Estamos sendo habitados por diversos “personagens” internos que simplesmente são um verdadeiro desastre para nossas vidas.
Um destes personagens, um dos mais perigosos pois seu disfarce não levanta muita suspeita, é o que eu chamo de Macaco Bêbado.
Nossa mente parece, muitas vezes, com um macaco bêbado. Essa imagem é muito interessante porque ele é um animal muito brincalhão mas muito inconveniente, também.
Quando ficamos com certos tipos de pensamentos como por exemplo os pensamentos de incapacidade e desalento, é o macaco bêbado em nós. Quando não levamos a sério um projeto pessoal ou quando nos desvalorizamos também é o danado do macaco. Ele não nos deixa em paz, faz travessuras, incansavelmente, até ficarmos exaustos e cairmos em um estado de profundo torpor mental. A mente inquieta é um grande problema para todos nós.
Pensando em tudo isso e tentando aprender como lidar com esta mente descontrolada, lembro que temos centros de força dentro de nós. Estes centros de força representam nossa energia vital básica.
Existe o centro mental, onde a percepção a visão e a compreensão trabalham juntos, ou pelo menos deveriam. Quando conseguimos trabalhar este centro de força nossa mente é clara, aberta e tranquila. Não permitimos a manifestação do macaco bêbado. Assim liberamos muita energia que ficou represada. Esta energia pode ser utilizada para criatividade, para nos orientar e principalmente para nos CURAR.
Para atingir a cura interior, a verdadeira cura, passamos por algumas condições ou fases.
A primeira condição é que precisamos nos sentir seguros, sem isso nós não nos entregamos ao processo. A nossa mente racional inferior, o macaco bêbado, não vai deixar que o ciclo de cura se complete. Muitas pessoas para se sentirem seguras precisam saber, conhecer, aprender sobre si mesmas para poder se entregar. É importante dar esta oportunidade a si mesmo de autoconhecimento, sendo isso o primeiro passo na jornada de autocura.
Mas tudo em excesso é perigoso porque quanto mais nós pensamos menos nós sentimos. A segunda condição para a cura é silenciar a mente. Ela, a mente, quando em descontrole ou quando tenta entender tudo através da razão acaba bloqueando a energia no nosso corpo gerando muita dor muscular e dores de cabeça. Por isso falamos que estamos de cabeça quente, de tanto pensar.
Quando calamos a mente liberamos muita energia para nossa vida emocional. Aqui começamos a nos relacionar com um outro universo, um novo mundo com regras e leis diferentes do mundo racional. Entramos no reino das abstrações, sonhos e da imaginação livre.
As emoções não são racionais, elas não podem ser explicadas ou justificadas. Neste momento permita ser livre para sentir. As nossas emoções precisam ser vividas, expressas. Quando isso acontece a inteligência inata do nosso corpo começa a agir.
Entramos no universo do nosso eu emocional e o terceiro passo é o reconhecimento das nossas emoções e a aprovação delas. Não importa o quão pareça estranha a emoção que vamos sentir, ela precisa ser reconhecida e aprovada, sem ser julgada. Este momento é muito difícil pois descobrimos que somos 100% responsáveis pelo que sentimos e muitas vezes julgamos fortemente as emoções que começam a emergir das profundezas de nosso ser. Sentimos vergonha, medo e nos retraímos e isso pode interromper todo o processo de cura interior.
Não há necessidade de usar a razão para explicar o que você está sentindo, lembre-se deixe o macaco bêbado de lado, não pense, não tente explicar, muito menos tente justificá-la – não se justifica uma emoção. Saiba que sempre há um bom motivo para sentir uma emoção se não ela não existiria. Saber isso já é suficiente, saber isso é permitir.
Fazer isso é ensinar o macaco bêbado a aceitar coisas que ainda não podem ser explicadas. Em muitas fases de nossas vidas nós nos deparamos com o “não saber”, é importante aceitar que neste momento você não sabe, ficar em paz, simplesmente deixar acontecer.
Agora estamos em um dos momentos mais belos de todo o processo. Quando verdadeiramente nos entregamos vem uma onda de energia que nos desperta do torpor e transforma a doença. Essa energia é aquela energia que mencionei anteriormente. É a energia que a doença usava para se manter viva e atuante, agora essa mesma energia é utilizada para sua cura!
Quando todos os mecanismos de fuga – as traquinagens do macaco bêbado foram abandonadas o espírito se sente livre e as tensões presas pelas cargas emocionais podem ser liberadas e a energia será utilizada de maneira construtiva. Este estágio é irreversível, é o estágio da transformação.
Aqui a verdade vem à tona. É neste momento que nosso mundo, até então muito certo e estável, vai ser abalado profundamente. Fique muito atento a isso, pois você vai dar uma guinada de 360 graus e isso pode deixar você muito desorientado, sem saber o que fazer ou para onde ir – procure ajuda!
Quando isso acontece entramos para a fase final do ciclo de cura. A cura já está completa, ela já aconteceu, mas às vezes as mudanças foram tão drásticas nas nossas vida que é necessário aceitar e buscar apoio.
Neste ponto muitas vezes casamentos foram dissolvidos, mudança de emprego e de profissão foram necessárias. Muitos mudam de cidade de país, tudo está diferente. Nós ficamos em um momento de muita vulnerabilidade e dúvida, suscetíveis ao desencorajamento por qualquer motivo. Um amigo, por exemplo, pode fazer uma brincadeira e isso pode ser catastrófico neste ponto do processo. Esteja muito atento, ancorado na sua força interior e certifique-se de que está sendo bem apoiado e aceito, por você e por pessoas da sua confiança.
Respeite este momento, invista tempo e cuidado pessoal até que você se sinta forte e bem estabelecido. Busque um ambiente solidário, fique forte.
Lembre-se de que o macaco bêbado quer destruir tudo através do menosprezo de nossos talentos inatos com uma tagarelice interna de enorme depreciação. As desculpas são suas maiores armas. Não fique parado arranjando desculpas, para não seguir em frente, vá viver o que você sempre quis no mais íntimo de seu ser! E bom processo de cura pra você.
Karina Paitach
Psicóloga Acupunturista.

sexta-feira, 31 de março de 2017

COMUNICAÇÃO COMPASSIVA - WORKSHOP


NÃO PERCAM!!!

20/05/2017
Sábado
9h ao 12h


O dicionário diz que comunicação é a habilidade de se fazer entender. Não somos muito habilidosos nisso, pelo menos não é como nos comportamos no mundo atual. Na verdade, na maioria das vezes queremos mesmo é que o outro faça o que é plausível para nós, e que aja da forma como esperamos. Nos comunicamos violentamente quando não levamos em conta o outro, quando estamos tão arraigados em nossas crenças que nos tornamos donos da verdade, julgamos a partir de conceitos herdados. Quando por medo, culpa, insegurança nos defendemos impetuosamente. Comunicar-se compassivamente significa levar em conta o sofrimento do outro e, para isso precisamos escutá-lo sem julgamentos ou preconceitos. Significa levar em conta, também nossos sentimentos para os expressar claramente, abdicando assim de grosserias e exigências. Significa levar em conta as palavras que usamos como instrumentos que podem ser positivos ou negativos. Significa escolher entre julgar ou rotular nossos semelhantes, ou ouvi-lo com o coração aberto. Significa construir diques ou construir pontes.

Conteúdo do Workshop

- Diferenças entre comunicação Compassiva e comunicação Violenta.
- Diferenças entre Observação e Avaliação.
- Identificação e Expressão de Sentimentos.
- Responsabilidade sobre os próprios sentimentos.
- Identificação das nossas reais necessidades.
- Estabelecimento de empatias.
- Adequação da Linguagem na Comunicação.
- Práticas.

Duração: 1 encontro de 3 horas no sábado – das 9h00 às 12h00.

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FACILITADORAS DO WORKSHOP

Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz - Graduada pela Universidade de São Paulo (FFCL SP) em Línguas Neolatinas – Português, Francês e Italiano), Escritora e Poetisa, Educadora em Florais de Bach com formação pelo Instituto Bach da Inglaterra, Educadora em Valores Humanos, Mestre Reiki, Doula.

Karina Paitach - Psicóloga. Pós-Graduada em Medicina Tradicional Chinesa e Mestranda pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica da USP de Ribeirão Preto.

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Informações e Inscrições:

Karina - 16 981446404 ou
Mariza - 16 999926596