segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pesquisa FAPESP - Acupuntura


A química da acupuntura
Agulhas acionam neurotransmissor e protegem contra úlcera gástrica e paradas na respiração durante o sono



Reconhecida como especialidade médica no Brasil há dez anos, a acupuntura ainda carece de provas de que é eficaz do ponto de vista científico. Estudos com animais e seres humanos indicam que essa técnica chinesa milenar, baseada na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para restabelecer a saúde, funciona sim, mas apenas em determinados casos. O uso das agulhas já se mostrou eficiente no combate à dor e às intensas náuseas provocadas pelo uso de medicamentos contra o câncer. Também se revelou como um potente aliado no tratamento da asma, do acidente vascular cerebral e do uso abusivo de drogas.

Agora três pesquisas conduzidas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostram que a acupuntura pode combater gastrite e úlcera, além das interrupções na respiração que prejudicam a qualidade do sono. Mais importante: esses trabalhos ajudam a entender como ela funciona. Ao que tudo indica as agulhas, aplicadas em determinados pontos do corpo, promovem a liberação ou o melhor aproveitamento de uma substância química chamada serotonina. Mais conhecida como um mensageiro químico (neurotransmissor) que leva informações de uma célula a outra no sistema nervoso central, a serotonina também age como potente analgésico nos nervos periféricos, que se prolongam pelos braços, pelas pernas e pelo tronco.

Segundo a tradição oriental, a energia vital Qi circula pelo organismo ao longo de meridianos que terminam em pontos específicos da pele. O bom funcionamento do corpo depende do equilíbrio entre as duas forças contrárias e complementares – yin e yang – que compõem Qi. Se esse equilíbrio se desfaz, o corpo adoece. A acupuntura então tenta restabelecer esse equilíbrio energético pela manipulação das agulhas espetadas em alguns dos mais de mil pontos já identificados.

Na interpretação da medicina ocidental, esses pontos correspondem a terminações nervosas que, excitadas por meio de agulhas ou de calor, enviam um sinal ao sistema nervoso central que, por sua vez, o decifra e devolve uma resposta a regiões específicas do corpo. “Ainda não sabemos como esse processo começa nem se a serotonina é produzida em maior quantidade ou apenas é mais bem aproveitada pelos neurônios”, comenta o neurofisiologista Luiz Eugenio Mello, um dos coordenadores dos estudos da Unifesp. “Os resultados mostram que a acupuntura precisa da serotonina para funcionar”, diz.

Essa não é uma suspeita recente. Na década de 1980, estudos feitos no Japão e na China indicavam que era esse neurotransmissor o responsável pela redução da dor após as sessões de acupuntura. Interessados em produzir embasamento científico para a acupuntura, os pesquisadores da Unifesp decidiram verificar se a serotonina também estava associada aos efeitos benéficos observados no tratamento de outros problemas. Os primeiros estudos indicam: sem serotonina, nada feito.

Em um dos experimentos, o grupo paulista avaliou se a acupuntura poderia aliviar os sintomas de quem sofre de apnéia do sono, como são chamadas as freqüentes interrupções de até dez segundos na respiração durante o descanso noturno. Esses bloqueios na passagem de ar – em geral provocados pelo estreitamento da faringe, tubo muscular que conduz o ar aos pulmões – podem ocorrer até 30 vezes por hora nos casos graves. Como a pessoa acorda a cada episódio, o sono deixa de ser restaurador. No dia seguinte o cansaço é maior do que ao deitar. Apesar de eficaz, o tratamento incomoda. Os médicos indicam ao paciente o uso de um aparelho conhecido como CPAP – sigla de Continuous Positive Airway Pressure –, uma máscara conectada a um pequeno compressor que mantém constante o fluxo de ar para os pulmões.

A equipe coordenada por especialistas de três áreas – Luiz Eugenio Mello, da neurofisiologia, Sergio Tufik, da medicina do sono, e Ysao Yamamura, do Setor de Medicina Chinesa e Acupuntura – decidiu então verificar se dez aplicações de acupuntura ao longo de três meses produziriam algum benefício real para essas pessoas. Os pesquisadores selecionaram 36 portadores de apnéia e os separaram em três grupos. Os integrantes do primeiro não foram tratados, enquanto as pessoas do segundo receberam aplicações de agulhas em pontos que reconhecidamente não produzem efeito (pontos falsos) – nesse caso, o objetivo era verificar se a simples sugestão de que a acupuntura possa funcionar produz algum efeito sobre o organismo. Só os integrantes do terceiro grupo receberam aplicação de agulhas nos pontos corretos.

Depois de três meses, os pesquisadores reavaliaram os participantes. As interrupções da respiração se agravaram entre os que não receberam tratamento. Quem passou pelas sessões de acupuntura falsa relatou, de modo genérico, que o sono havia melhorado, mas um exame que mede a atividade elétrica do cérebro durante o sono não confirmou esses resultados. A equipe de Mello só constatou melhora real entre aqueles tratados com aplicações de agulha nos pontos corretos: metade deixou de apresentar interrupções na respiração, enquanto houve uma redução de 80% nos episódios da outra metade. “Do ponto de vista quantitativo, a melhora proporcionada pela acupuntura é semelhante à obtida com o CPAP”, afirma Anaflávia Freire, uma das autoras do estudo. “Mas a acupuntura foi infinitamente superior em termos de qualidade de vida”, completa a pesquisadora, que atribui o resultado à ação da serotonina, associada ao fortalecimento dos músculos da traquéia.

Em outro experimento, o grupo da Unifesp comparou, em ratos, os efeitos da acupuntura no combate à úlcera gástrica usando outra técnica da medicina oriental chamada moxibustão. A moxibustão – ou moxa, como também é conhecida – utiliza um bastão em brasa de folhas secas da planta Artemisia vulgaris, enroladas na forma de um charuto, para aquecer os pontos de energia da acupuntura ou as próprias agulhas aplicadas nesses pontos. Segundo a medicina chinesa, a moxibustão atua sobre as fibras nervosas que conduzem os estímulos de forma mais lenta, enquanto as agulhas agem sobre as fibras de condução rápida. Os dados indicam que ambas as técnicas auxiliam o combate à úlcera gástrica.

Antes das aplicações de acupuntura ou de moxibustão, os pesquisadores deram aos animais uma dose de indometacina, um antiinflamatório que induz à formação de lesões no estômago. Meia hora mais tarde, alguns ratos foram submetidos ao tratamento com a moxa, aplicada por cinco minutos nos pontos recomendados pela acupuntura – na lateral das patas para combater o problema no estômago. Um segundo grupo recebeu aplicações em pontos falsos, enquanto um terceiro não foi tratado. Seis horas após as sessões de moxibustão, os pesquisadores observaram melhoras significativas nos animais do primeiro grupo. O número de lesões no estômago foi quatro vezes menor que o apresentado pelos ratos que não receberam tratamento e fizeram parte do grupo de controle. Nos ratos que passaram por aplicações em pontos fictícios, o número de lesões foi metade do apresentado pelo grupo de controle, segundo artigo publicado na Digestive Diseases and Sciences.
Talvez os céticos questionem: esses resultados não se devem apenas ao efeito do calor, reconhecidamente um antiinflamatório? Para desfazer dúvidas, a equipe comparou a ação da moxa com a de duas outras fontes de calor: charuto em brasa e bolsa de água quente. Novamente os resultados confirmaram: a técnica oriental foi duas vezes mais eficiente que o charuto e três mais que a bolsa. Mas faltava entender por que a moxa reduz o surgimento de lesões quando usada na temperatura correta (60°C).

A resposta surgiu em um terceiro trabalho, conduzido por Gisele Sugai. Ela verificou que, em ratos, a moxa acelera os movimentos do estômago que empurram os alimentos até os intestinos. O aumento no ritmo desses movimentos expulsa a indometacina mais rapidamente e evita as lesões, como descreveu a equipe em um artigo publicado naPhysiology Behaviour de outubro de 2004. Nesse mesmo estudo, Gisele observou que a aplicação de agulhas nas patas dos animais produzia efeito semelhante ao da moxa. “Nessa situação, é provável que a serotonina ajude a acelerar os movimentos do estômago”, diz Mello.


Passo seguinte: verificar se a redução das lesões no estômago estava mesmo associada à serotonina. Os ratos receberam então uma dose de paraclorofenilalanina (PCPA), que bloqueia a produção desse neurotransmissor. Dessa vez o efeito das agulhas sobre os movimentos do estômago foi nulo. A PCPA também diminuiu significativamente a estimulação provocada pela moxa. “Quando existe produção de serotonina, os resultados da acupuntura são significativamente melhores”, afirma Mello. Como o estudo foi realizado com ratos, é pouco provável que a diminuição das lesões seja decorrente do efeito placebo – resultado real produzido pela crença de que uma substância ou tratamento inócuo vai funcionar.

A compreensão do efeito analgésico disparado pelas agulhas aumentou recentemente, com um estudo publicado na Neuroimage. Usando uma técnica que faz imagens do cérebro em atividade, George Lewith, da Universidade Southampton, constatou que, aplicadas corretamente, as agulhas ativam áreas produtoras de substâncias analgésicas, as endorfinas, além de áreas associadas à inibição da dor. Mas o consenso sobre a eficácia dessa técnica oriental parece distante.  Klaus Lind, da Universidade Técnica de Munique, Alemanha, comparou os efeitos da acupuntura real e da acupuntura com agulhas falsas contra a enxaqueca. Publicados em maio no Journal of the American Medical Association, os resultados sugerem que a acupuntura exerce apenas uma influência psicológica sobre o organismo.

Na busca por evidências científicas sobre a eficácia da acupuntura, quem ganha são os pacientes. Em 1992, Ysao Yamamura criou na Unifesp o Setor de Medicina Chinesa e Acupuntura, que além de realizar pesquisas atende os casos de dores ósseas e musculares agudas. Três anos mais tarde, o fisiatra Wu Tu Hsing organizou o curso de especialização em acupuntura do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No ambulatório do instituto são atendidos cerca de cem pacientes por semana com dores nos ossos e nas articulações. “O preconceito está diminuindo”, afirma Hong Jin Pai, do Centro de Dor da Clínica de Neurologia da USP. O esforço desses pioneiros valeu. Em 1995, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a acupuntura como uma especialidade da medicina. Calcula-se que hoje existam cerca de 50 cursos de especialização em acupuntura em escolas médicas no país, cenário bem distinto de algumas décadas atrás, quando a técnica era aplicada por pessoas sem formação na área da saúde.




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Projeto de Lei do Ato Médico


Newsletter COFFITO 23/11/2010

Projeto de Lei do Ato Médico não entrará em regime de urgência
 
O presidente do Senado Federal, José Sarney, garantiu que o Projeto de Lei 268/2002, conhecido como Ato Médico, não entrará em regime de urgência nesta legislatura. Atendendo à solicitação de representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefitos) e de várias entidades nacionais de trabalhadores da saúde, Sarney reconheceu a complexidade do assunto e a inviabilidade da apreciação do Projeto enquanto não houver consenso.
As lideranças argumentaram que o texto do projeto não respeita os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e que vai de encontro ao modelo de saúde multiprofissional. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) reforçou que realizar a votação em final de mandato não atende ao interesse público e que é necessário retomar o debate com a oitiva do Conselho.
Caso seja aprovado, o Ato Médico afetará diretamente os pacientes, que não poderão ser beneficiados com o atendimento integrado de profissionais de várias áreas da saúde.
A maioria das entidades do setor é contra a proposição. Em 2004, a categoria enviou à presidência do Senado um documento com mais de um milhão de assinaturas contrárias à aprovação do Ato Médico e, desde lá, tem atuado ativamente nesta causa.
Confira a notícia no site do Senado.


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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SBlogI: Efeito da acupuntura no sistema imune de idosos

FONTE: SBlogI

Moisés Bauer, professor do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUC-RS, vem estudando a relação entre estresse, sistema imune e envelhecimento. Em trabalho publicado recentemente naNeurosci Lett (leia resumo aqui), Bauer investigou o efeito da acupuntura em variáveis psicológicas e na proliferação linfocitária, em indivíduos adultos e idosos, ambos sadios. Os principais resultados do trabalho foram: a acupuntura foi eficiente em diminuir o estresse, tanto em adultos quando em idosos. Após as seis sessões de acupuntura, os linfócitos T de idosos aumentaram significativamente sua capacidade proliferativa, o que não foi observado com os linfócitos T de adultos. Leia abaixo uma breve entrevista com Bauer.

1. O que acontece com o nosso sistema imune quando envelhecemos?
Existe uma re-organização de quase todas as funções imunológicas ao longo do envelhecimento, com impacto maior na imunidade adaptativa baseada em células T. Muitas pessoas atribuem a imunossenescência com funções diminuídas e isso não é verdade. Por exemplo, existe um aumento de citocinas pró-inflamatórias no envelhecimento e acúmulo de células T de memória, com imunidade intacta aos antígenos mais antigos durante a nossa vida.

2. O Sr vem estudando estresse, sistema imune e envelhecimento. Quais têm sido suas principais conclusões sobre o impacto do estresse em idosos? Qual é a fonte de estresse em idosos?
A principal conclusão é de que o estresse psicológico acelera o processo de imunossenescência através do aumento de glicocorticóides endógenos (cortisol) e diminuição de DHEA (dehidroepiandrosterona). A fonte de estresse é variada e inclui a depressão associada a perda de parentes queridos assim como a exclusão social. Talvez envelhecer seja ver o mundo gradualmente mais em P&B. Temos um dever social de tentar atenuar este processo, trazendo um pouco mais de cor aos idosos, principalmente aqueles com transtornos afetivos.

3. Sobre o trabalho publicado agora na Neuroscience Letters, quais são os próximos passos? Vocês pretendem medir a secreção de neurotransmissores e hormônios em resposta ao tratamento com acupuntura?
Acho que isso seria uma ideia interessante. Gostaríamos de avaliar os níveis de cortisol e adrenalina após uma intervenção de acupuntura. Nossos dados são ainda preliminares, mas apontam as próximas direções nesta área de pesquisa. Estudos duplo-cegos randomizados são necessários.

4. O Sr comenta no trabalho sobre possíveis mecanismos para explicar como a acupuntura levaria ao aumento da proliferação de linfócitos, possivelmente levando a um aumento da secreção de IL-2. Como aconteceria tal aumento de IL-2? Acredito que esta regulação está associada a modulação de neurotransmissores e hormônios induzidos pela acupuntura. Por exemplo, a acupuntura aumenta a secreção de noradrenalina e serotonina, neurotransmissores implicados na patofisiologia da depressão maior. A acupuntura estimula nervos sensoriais, produção de opióides endógenos e sistema nervoso autônomo. Sabemos hoje que todas essas vias regulam diretamente o sistema imune. Como verificamos um relaxamento muito importante após as sessões de acupuntura, espero encontrar níveis mais reduzidos de cortisol nestes sujeitos.

5. Os céticos possivelmente perguntariam: o aumento da proliferação de linfócitos observada após acunputura não poderia ser explicado por conta da agulha? E a comparação (tanto imunológica quanto psicológica) de pessoas que não receberam tratamento com acupuntura?
Neste estudo não utilizamos um controle sham (p. ex. com agulhas na superfície da pele) e essa dúvida permanece para ser esclarecida nos próximos estudos. Contudo, saliento que a proliferação linfocitária dos idosos foi completamente restaurada aos níveis observados nos jovens e isso é fantástico. Não conheço nenhum estudo atribuindo um efeito psicológico a restauração completa da imunidade das células T. Os nossos resultados sugerem que existe uma plasticidade nas células T envelhecidas e possibilidades de regulação são uma promessa real.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FISIOLOGIA DE ACUPUNTURA




Drs. Marta Imamura e Wu Tu Hsing


REVISÃO DOS ÚLTIMOS 30 ANOS DE PESQUISA.


Os efeitos da Acupuntura e da eletroacupuntura são mediados através de uma variedade de mecanismos neurais e neuro químicos. As pesquisas realizadas no início da década de 70 inicialmente elas chegaram aos mecanismos para o efeito da anestesia por acupuntura. Nossos experimentos demonstraram que este efeito pode ser transferido de um coelho para através da transfusão do líquido céfalo raquidiana (LCR). Outras investigações exploraram o papel dos neuro transmissores centrais clássicos na mediação da analgesia por acupuntura, incluindo as capicolaminas e as celotoninas. A disponibilidade de modelos animais em ratos para a eletroacupuntura, utilizando a latência da retirada do rabo como uma avaliação biológica, permitiu novos experimentos para explicar a base desses efeitos. A liberação diferenciada de pepitídios ecliásticos do sistema nervoso central (SNC) pela eletrocupuntura de 2Hv liberando encefalinas e beta endocinas e a estimulação de 100Hv seletivamente aumenta a liberação de dinocina na medula espinal. A combinação de ambas as freqüências permite uma interação cinergística entre os três pepitídios ecliásticos endógenos e um efeito analgésico mais potente. Além disso, os tratamentos múltiplos com acupuntura com o tempo ou espaçamento de tempo ótimo deve resultar em um efeito cumulativo da eletrocupuntura. A distribuição binodal do efeito analgésico pode ser notado em um grande grupo de ratos que receberam eletrocupuntura (“maus respondedores” e “bons respondedores”). O mecanismo da baixa resposta pode ser explicado de duas maneiras: uma menor taxa de liberação de pepitídios opióides no SNC, e uma taxa alta de liberação de CCK-8, que exerce efeitos potentes anti-epiástios. Uma descoberta recente do pepitídio anti-epiástios é a orfanina (SQ) que também tem sido ligada a um efeito a um controle de réptil alimentação negativa de estimulação por eletrocupuntura. Novas pesquisas irão permitir a elucidação dos mecanismos no tratamento de acupuntura na detoxicação propiásticos e como diferenciar as diferentes entidades neurológicas e a sua resposta diferente a eletrocupuntura.


FENÔMENOS BÁSICOS DA ANALGESIA POR ACUPUNTURA EM INDIVÍDUOS HUMANOS NORMAIS.


O manuseio manual da agulha inserida em um ponto de acupuntura (IGLI 14) produz um aumento marcante um aumento significante no limiar de tolerância a dor pegumentar como medido através do método de iotonforeze de potássio (GRUPO DE PESQUISA DE ANESTESIA POR ACUPUNTURA, 1973) o tempo de início demorado tardio (período de 30 minutos de indução). É uma queda exponencial (T1 / 2= 16minutos) sugeriu o envolvimento de um mecanismo imoral.


MODELO ANIMAL NA ANALGESIA POR ACUPUNTURA


A evidência foi obtida demonstrando que a acupuntura ou a eletroacupuntura induz um aumento na latência da retirada do rabo do rato (HEN; HAN, 1979), e o aumento na resposta de latência do sapo (movimentos da cabeça fugindo de uma fonte de calor radiante) no coelho (HAN e ET OL., 1978). A evidência também demonstrou os modelos operantes de condicionamentos para demonstrar a acupuntura de analgesia em primatas.


INTENSIDADE DO ESTÍMULO


O efeito antinos-septível induzido pela eletroacupuntura demonstrou, (tanto em ratos como em coelhos) uma relação intensidade-resposta. Os parâmetros da estimulação elétrica (freqüência entre 2Hv e 100Hv, comprimento do pulso de 0.3ms, intensidade 1-3mA) ligados a uma agulha de aço inoxidável inserida no ponto de acupuntura são capazes de induzir a excitação de fibras AΔB e parcialmente de fibras A Δ assim como em uma pequena proporção de fibras C. O acréscimo adicional na intensidade da estimulação pela a eletroacupuntura que envolve mais fibras C, como no caso do controle inibitório nóxico de fuso poderia certamente aumentar a potência da analgesia, porém a dor e o extress gerados desse estímulo nóxico poderia prevenir o uso clínico. Foi relatado que o uso da capsa ensina para bloquear a transmissão da fibra C no nervo ciático do rato não afeta a analgesia por eletroacupuntura de modo significante (FAN; E ET OL., 1986), sugerindo que os ascerentes primários de fibras C podem não serem essenciais para a produção de analgesia convencional por eletroacupuntura. Entretanto as fibras AB e A Δ podem ser componentes mais importantes para as fibras ascerentes mediarem sinais de acupuntura para o sistema nervoso central e no intuito de produzir um efeito antinosseptível. Foi substantificado em um estudo recente utilizando a expressão C-Fos como um indicador da nossa excepção do corno posterior da medula espinal do rato ( ZHANG ET OL., 1994), demonstrando que a expressão da C-Fos induzida pela formalina nas camadas superficiais do corno posterior podem ser praticamente abolidas através da aplicação tópica de capsa ensina no nervo ciático. Sob as mesmas condições a discussão das fibras C, a aplicação de eletroacupuntura em pontos das pernas do rato ainda era capaz de induzir anti-nossecção utilizando a retirada do rabo como um índice de noscepção.


A ESPECIFICIDADE DO LOCAL DO PONTO DE ACUPUNTURA


A especificidade do sítio do ponto de acupuntura não deve ser supervalorizado quando se trata de analgesia. Não existe ainda nenhuma evidência clara que demonstre que uma estimulação de um simples ponto de acupuntura possa induzir uma analgesia sítio específica em áreas remotas. Cerca de dez pontos diferentes de acupuntura testados em voluntários humanos utilizando a iotonforeze de potássio para induzir dor experimental, o ponto (LI 14) foi encontrada o ponto de acupuntura mais eficaz para produzir um efeito analgésico geral (Grupo De Pesquisa De Anestesia Pop Acupuntura, 1973), provavelmente devido a densa inervação de fibras A beta nesta área (LU, 1983). O mecanismo de comportas também deve estar envolvido na analgesia segmentária , induzida pela acupuntura, especialmente quando a acupuntura é dada em um local de dolorimento (ache point ou aasim).


ANESTESIA POR ACUPUNTURA X ANESTESIA ASSISTIDA POR ACUPUNTURA


A extensão da analgesia pela acupuntura ou eletroacupuntura pode ser observada em animais em experimentação ou em humanos de modo substancial porém é apenas parcial em experimentos com ratos, a estimulação por eletroacupuntura (com intensidade menor de 3mA) promove um aumento na latência da retirada do rato em uma extensão equivalente a 4 Mmg/Kg (metade de uma dose máxima) de morfina. Em operações cirúrgicas, o uso de eletroacupuntura em combinação com a anestesia geral ou anestesia epidural reduz o consumo de anestésico por cerca de 50% (WANG ET OL., 1994; QU ET OL., 1996). Os resultados sugerem que a acupuntura ou a eletroacupuntura é capaz de produzir um efeito analgésico substancial porém não forte suficiente para abolir completamente a dor aguda invocada pela cirurgia.




ESTUDO DE TRANSFUSÃO DO LÍQUIDO CÉFALO RAQUIDIANO.

A transmissão do líquido céfalo raquidiano foi realizado em 1972 publicada em 1974 (GRUPO DE PESQUISA DE ANESTESIA POR ACUPUNTURA, 1974). Este estudo demonstrou que o efeito da analgesia por acupuntura em um coelho pode ser transferido para um outro coelho através da transfusão do líquido céfalo raquidiano (LCR). Este foi a primeira evidência científica que sugeria o mecanismo neuro químico mediando a analgesia por acupuntura. Esse achado desencadeou uma série de estudos para explorar o papel dos neuro transmissores centrais na mediação da analgesia por acupuntura, entre eles a cerotonina (HAN ET OL., 1979., XU ET OL., 1994 B) e das capicolaminas (HAN ET OL., 1979 B). De fato os agentes químicos que aumenta a disponibilidade de cerotonina na senda cináptica (por exemplo a cloremidramina) demonstraram apresentar um aumento potencializador significantemente a analgesia por acupuntura em procedimento operatório como a extração dentária.




LIBERAÇÃO DIFERENCIAL DE PEPITÍDIOS OPIÁCIOS NO SNC PELA ELETRACUPUNTURA DE FREQÜÊNCIAS DIFERENTES.

Um dos mecanismos mais importantes da analgesia por eletroacupuntura é que esta simulação acelera a liberação de pepitídios opiáceos no sistema nervoso central que interagem com receptores opiáceos relevantes para induzir um efeito antinosceptível o achado chave nesse ponto foi que a eletroacupuntura de 2Hv libera encefalina de beta endocina do cérebro e na medula espinhal para interagir nos receptores opiáceos MI e Δ no sistema nervoso central, enquanto que a estimulação de 100Hv seletivamente aumenta a liberação de dinocina na medula espinhal para interagir com os receptores opiáceos Kapa no corno posterior da medula espinhal (HAN., WANG, 1992). Este fenômeno originalmente demonstrou que ratos + coelhos também foi demonstrado ou confirmado em humanos (HAN ET OL., 1981). Novos estudos revelaram-se baixas freqüências (2Hv) e altas freqüências (100Hv) as estimulações podem ser mudadas automaticamente entre ambas, cada uma durando pelo menos 3 segundos, então todos os três tipos de pepitídios opiáceos (encefalinas, endocinas e dinocinas) podem ser liberadas simultaneamente. A interação cirurgística entre esses três pepitídios opiáceos endógenos, produz um efeito analgésico mais potente (CHEN,., HAN, 1992., CHEN ET OL., 1994). Estudos recentes revelaram que a estimulação de 2 e 100Hv utilizam diferentes dias nervosos para mediação do seu efeito analgésico (GUO ET OL., 1996 A, 1996 B., HAN., WANG 1992).




A REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE (TOLERÂNCIA) DA ELETROACUPUNTURA PODE DESENVOLVER DURANTE ESTIMULAÇÃO PROLONGADA

A duração ótima da estimulação de eletroacupuntura tem sido demonstrada de 30 minutos, o qual é o período de indução necessário para o desenvolvimento da analgesia por acupuntura em humanos (GRUPO DE PESQUISA DE ANESTESIA POR ACUPUNTURA, 1976). Por outro lado, a estimulação que dura mais de uma a duas horas pode resultar inevitavelmente em uma redução gradual do efeito analgésico. Isto pode ser comparável com o desenvolvimento da tolerância morfina quanto múltiplas injeções são administradas em curtos intervalos de tempo, portanto o termo tolerância a acupuntura (HAN ET OL., 1981).
Um achado interessante é o de que ratos são feitos tolerantes a eletroacuputura de 2Hv ainda eram reativos a 100Hv, e vice e versa. Isto é compreensível porque a analgesia mediada por 2Hv e 100Hv são mediados por tipos diferentes de receptores opiáceos. A ativação de receptores opióides MI/ Δ pela encefalinas e endocinas na eletroacupuntura de baixa freqüência, e ativação de receptores opiáceos Kapa pela dinocina e eletroacupuntura de alta freqüência (CHEM., HAN, 1992). Os mecanismos para o desenvolvimento da tolerância por acupuntura são vários, dois entre eles foram bem clareados:
  1. A eletroacupuntura repetida acelera a liberação de pepitídios opiáceos que deflagram a alto regulação da expressão gênica que receptores opiáceos em áreas cerebrais identificadas (WANG ET OL., dados não publicados).
  2. 2.. A liberação de uma grande quantidade de pepitídios opiáceos no SNC conduz a liberação de um outro tipo de neuro pepitídio (CCK-8), que contagem com efeito opiáceo (ZHONU ET OL., 1993 A, 1993 B). Realmente, o desenvolvimento de tolerância a eletroacupuntura pode ser portergado pela administração central de um antagonista do receptor de CCK denominado L-365260, ou um anticorpo contra a CCK.




MAUS RESPONDEDORES X BONS RESPONDEDORES PARA ANALGESIA POR ACUPUNTURA.

Quando um grande grupo (maior do que 100) de ratos é dado uma seção padronizado de eletroacupuntura, pode-se notar facilmente uma distribuição bimodal do efeito analgésico. A análise CLUSTER revelou dois grupos distintos; um demostrava um aumento na resposta de retirada do rabo não mais que 50% (maus respondedores) e um outro grupo demonstravam um aumento na latência da retirada do rabo por 50% por até 150% (bons respondedores), . Esse fenômeno é reprodutível, pelo menos em dois dias. O que era interessante é que os maus respondedores para a acupuntura também é um mau respondedor a pequena dose (3Mmg/Kg) de morfina e vice e versa (TANG ET OL., 1997). Os mecanismos para ser um mau respondedor são demonstrados de duas maneiras pelo menos: uma baixa taxa de liberação de pepitídios opiáceos no SNC e uma alta taxa de liberação de CCK-8 que é um potente anti-opiáceo. Um rato mau respondedor pode se tornar um bom respondedor pela injeção de RENA anti-soro para CCK no cérebro para bloquear a expressão do gene codificador para CCK (TANG ET OL., 1997), ou pela administração de um componente caracterizado com o antagonista do receptor de CCK-8 (C- 365260) (TANG ET OL., 1996). Por outro lado uma raça de ratos denominados T77 TMN, que são altamente susceptíveis a tontura audiogênica, foram encontrados para serem bons respondedores a analgesia por eletroacupuntura nestes ratos foram encontrados conter um alto nível de beta endocina e um baixo nível de CCK em seu cérebro. Eles podem se tornar maus respondedores pela administração de um vetor contendo um DNA C para CCK que induz uma super expressão da CCK SNC (ZHANG ET OL., 1992). Portanto um balanço dinâmico entre os pepitídios opiáceos e os pepitídios anti-opiáceos no sistema nervoso central o parece ser o fator mais importante na determinação da efetividade na analgesia por eletroacupuntura.
Deve ser efatizado entretanto, que a CCK-8 é apenas um dos membros da família denominadas anti-pepitídios opiáceos. O novo membros tem sido referentemente descoberto e é denominado orfanina (OFQ), um pepitídio de 7 menoácidos. O fato da OFQ estar funcionando como um outro mecanismo para analgesia por eletroacupuntura e evidenciado por um achado recente de que o bloqueio na expressão gênica da OFQ pela administração de um RNA anti-soro OFQ produz um aumento dramático na analgesia induzida pela acupuntura (TIAN, XU, GRANDY, HAN, ABSTRAPTI para o 1996 INTERNACIONAL NARCOTIC WYVART 2 A 15 de julho de 1996 LONGBIT USA).




OS MECANISMOS PARA O EFEITO ANTI-OPIÁCIOS DA CCK-8


Essas evidências tem sido obtidas para demonstrar que a CCK-8 forma um controle de réptil alimentação negativo para analgesia propiáceos, com a elevação dos níveis de opiáceos que geram a transcrição gênica, a cinsiproteica e em última análise a liberação do pepitídio CCK, formando um breque para a analgesia excessiva pelo opiáceo (HAN, 1995 A). Uma série de estudos foram conduzidos para explorar o seu mecanismo molecular de ação (HAN, 1995 B). 1- A ligação entre receptores opiáceos e CCK: CCK-8 demonstrou diminuir o número e a assimilidade dos receptores opiáceos, evidenciado pela redução Dmax e um aumento da Kd no receptor ligante. 2- (TATCH-CLAMB) promoveu evidências diretas que demonstram que a supressão do opiáceo correntes de cálcio de alta voltagem pode ser revertida pela CCK-8, indicando que a interação opiácio/CCK ocorre na membrana de um dos ambos neurônios (LIU ET OL., 1995., XU ET OL., 1996). 3- CCK-8 parece induzir receptores opiáceos que não se acoplam das suas proteínas relevantes G, portanto interferindo na transdução dos sinais transmembrana induzido pelos pepitídios opiáceos (ZHANG ET OL., 1993 A) a ativação do CCK-8 através do fosfo izonidato (Fl) sinalizando no sistema nervoso central (ZHANG ET OL., 1992), que aumenta a concentração de cálcio livre intracelular pela mobilização de armazenamentos de cálcio intracelular, portanto reduzindo um efeito opiácio de cálcio livre intracelular (WANG ET OL., 1992).




TRATAMENTOS MÚLTIPLOS DE ACUPUNTURA COM O ESPAÇAMENO DE TEMPO APROPRIADO PODE RESULTAR NO EFEITO CUMULATIVO DA ELETROACUPUNTURA.

Alguns acupunturistas reclamam que o efeito terapêutico produzido por tratamentos múltiplos de acupuntura uma vez por semana é melhor que uma vez ao dia. Em ratos normais o efeito analgésico administrado pela eletroacupuntura realizada uma vez ao dia, uma vez a quatro dias, uma vez a cada sete dias, demonstrou-se que o regime de uma vez a cada quatro dias a analgesia por acupuntura demonstrou uma tendência a um fortalecimento gradual acompanhado de aumento gradual na concentração de monoamina de perfusato espinhal, enquanto esse regime de uma vez por dia, havia uma redução gradual do efeito analgésico, com o desenvolvimento da tolerância. Entretanto ratos com artrite experimental, o tempo de espaçamento ótimo para os melhores efeitos terapêuticos tornam-se diferente quando daqueles observados em ratos normais dependendo do modelo patológico que está sendo utilizado. Este é um assunto que merece maiores investigações.




CONCLUSÃO
O uso de metodologia científica moderna é absolutamente essencial para clarificação da base científica para terapêutica com acupuntura. Pesquisa na fisiologia da acupuntura contribuíram para o desenvolvimento da neurociência a partir do nível molecular ao comportamental. Questões que surgem na prática clínica são fontes preciosas para pesquisa básica dos mecanismos de acupuntura. A pesquisa de alta qualidade científica irá certamente pavimentar os caminhos para a aceitação do uso popular da acupuntura relacionado as técnicas para o benefício do paciente que sofre da dor crônica e também de outros distúrbios funcionais. (HAN,1994).
O oktapepídio coles estuquímica reverte o receptor opiácio Kapa.




DEPRESSÃO MEDIADA DAS CORRENTES DE CÁLCIO DO CORNO POSTERIOR DA MEDULA ESPINAL DO RATO.


Os neurônios do corno posterior da medula espinhal transmitem sinais de temperatura tato, noz cepção e estiramento muscular tendínio da periferia para a medula espinhal. Pepitídios opiáceos são importantes mediadores químicos na inibição pré-cinápticas, uma vez que causam tanta redução da liberação de neuro transmissores (nº 16 cap. Página 509) e a redução da duração do potencial de ação dos neurônios do glândulo da raiz dorsal (ref. 27’página 509). A ativação de receptores opiáceos Kapa para inibir os canais de cálcio (8), portanto reduzindo a liberação de neuro transmissores dependentes do cálcio ou neuro transmissores cálcio dependentes.
O oktapepitídio coles estuquímica (CCK-8), que é conhecida como um pepitídio endógeno anti-opiácio (10) é prevalente em várias partes do sistema nervoso central, notavelmente nas substância gelatinosas da medula espinhal em uma grande variedade de espécie (7, 12). Existe evidência de que a CCK não apenas produz excitação neuronal no corno posterior mas também atua como um antagonista do efeito antinosceptíveis produzido pela morfina e opiáceos endógenos (10, 26).
Os sítios de operação opiáceos – CCK ainda não foram preciosamente determinados, entretanto estudos de ligação sugerem que os receptores opiáceos e os receptores CCK podem ser localizados nos mesmos neurônios (2,5,7,18,30).
Todos os três tipos de receptores opiáceos (MI, Δ, Kapa) são encontrados nos neurônios da glândula da raiz dorsal (5, 27). Enquanto os receptores MI e Δ parecem afetar tanto os canais de cálcio e potássio, os receptores Kapa atuam exclusivamente nos canais de cálcio (D9). Nossos achados de que os efeitos inibitórios produzidos pela U50 são completamente bloqueados pelos antagonistas seletivos dos receptores KAPAS NOZ-BNI suporta a visão de que o efeito da U50 nas correntes de cálcio e resultante da sua interação com o receptor Kapa ou receptor opiácio Kapa. Que a influência da CCK-8 na antagonização no efeito da U50 pode ser completamente bloqueado pelo antagonista seletivo CCK-8 (L365260) é uma linha que deve encontrar não apenas a CCK B mas também a CCK A, os sítios de ligação da CCK B e também da CCK A presentes nos neurônios do glândulo da raíz dorsal dos ratos (77). Também é muito similar a estudos prévios realizados neste laboratório (15) que a CCK-8 era capaz de reverter a inibição das correntes de cálcio voltage independentes induzida pelo antagonista opiácio MI seletivo omecentonil nas mesmas preparações do glândulo da raiz dorsal.
A observação de que a interação CCK opiácio era realizado em 37 neurônios do glândulo da raiz dorsal também foi demonstrado a receber opiáceo Kapa U50. Entretanto os dados mostraram que essa interação existe em apenas 22 e 37 neurônios (59%) esta distribuição tudo ou nada pode ser explicada entre os neurônios do glândulo da raiz dorsal equipados com receptores opiáceos kapa, que apenas 59% deles apresentam uma coexistência com receptores CCK.
É peculiar que a antagonização do CCK-8 na supressão das correntes do fluxo de cálcio mediadas pelo receptor K da célula do glândulo da raiz dorsal portanto da CCK-8 por si só inibi as correntes de cálcio entretanto fenômenos similares tem sido encontrado nos experimentos de retirada de cálcio (45) no qual a CCK-8 antagonizava um efeito inibitório no receptor Kapa sobre a retirada de cálcio no corno posterior da raiz dorsal nas preparações cinapto sônicas enquanto que a CCK-8 por si só inibia a retirada de cálcio.
Esse dilema pode ser o mesmo mecanismo de outros igualmente peculiares denominados que a CCK-8 antagoniza a analgesia pelo opiácio porém ela mesma pode produzir analgesia após a injeção intra pecal (14) ou subcutânea (29).
Essas questões podem ser melhores observadas quando o mecanismo do receptor opiácio e CCK os efeitos nos canais iônicos forem clarificados.
Tanto a inibição das correntes de cálcio induzidas pelos receptores opiácio Kapa e a CCK-8 nos neurônios do glândulo dorsal dos ratos podem ser vencidos pela desterialização das grandes membranas. A inibição voltage independente similar das correntes de cálcio também foi observadas pelo receptor opiácio MI (23, alta 2 adreno-receptor (1) e LHRH (4). A vontade voltage independente pode também, entretanto, ser uma propriedade comum de todos os receptores que mediam a inibição das correntes de cálcio, uma vez que a inibição voltage independente pode ser relatada tanto para os receptores GABA B (21) e alfa 2 abrindo receptores kapa opiácio e o receptor CCK B pode compartilhar um mecanismo comum pra a inibição das correntes de cálcio nos neurônios do glândulo da raiz dorsal dos ratos.
Os receptores opiáceos e CCK estão predominantemente localizados nas substâncias gelatinosas onde as fibras ascerentes terminam.
É interessante perceber se a interação opiácio-CCK-8 ocorre no sítio pré ou pós cináptico ou uma combinação de ambos e uma preparação em vídeo do corno posterior da medula espinhal (DICKENSON ET OL.,3) aplicou glutameto para excitar diretamente neurônios via injeção de pressão, portanto transpassando terminais ascerentes.
Nenhuma interação funcional foi encontrada entre a morfina e CCK, sugerindo que o sítio de ação da CCK e receptor opiácio pode ser nos terminais pré-cinápticos as fibras ascerentes.
Portanto os receptores opiáceos Kapa e os receptores CCK B podem coexistir pelo menos em uma sub população dos neurônios da glândula da raíz dorsal. Além do mais, a interação entre os opiáceos e os receptores CCK podem estar bem localizados pré-cinapticamente.
É provável que a mobilidade sensorial varia entre os corpos celulares do glândulo da raíz dorsal nos diferentes diâmetros. As fibras de condução rápida AΔ e AB nos neurônios dos glândulos da raíz dorsal tem corpos celulares maiores enquanto que as fibras de condução lenta A alfa e C tem corpos celulares menores ( WANG ). A maioria das fibras do tipo A alfa dos neurônios A alfa transmitem informações táteis e propiceptivas enquanto que as fibras AΔ e C mais freqüentemente transmitem informações técnicas e dolorosas (6,28). Portanto os resultados obtidos através de neurônios pequenos e médios da glândula da raíz dorsal podem explicar até certo ponto o mecanismo antagonismo da CCK na analgesia pelo opiácio e no desenvolvimento a tolerância pelo opiácio.

ABORDAGEM BIOLÓGICA MOLECULAR
JI RURONG, VHANG QIN, HANJISHING




A ELETROACUPUNTURA AUMENTA A EXPRESSÃO DO RNA MENSAGEIRO DAS ENCEFALINAS NO CORNO POSTERIOR DA MEDULA ESPINHAL E TRATA-SE DE UM ESTUDO DE HIBRITIZAÇÃO EM SITO.


Estudos prévios demonstraram que a eletroacupuntura acelera a liberação de encefalinas na medula espinhal. Este estudo investigou o efeito da eletroacuputura na expressão da pré pró-encefalina RNA mensageiro na medula espinal de ratos e na medula através de uma técnica estuquímica de hibredização em sito. Os animais recebiam a estimulação com eletroacupuntura 2Hv (equivalentes a 1-2-3 MA, 30 minutos) aplicados em pontos de acupuntura sendial eCVI da perna posterior. Ratos foram confundidos 24 horas após a eletroacupuntura com as alterações quantitativas na expressão do RNA mensageiro da pré pró-encefalinas foram determinados pela emissão autora diográfica. Na estimulação por eletroacupuntura encontrou um aumento no número de neurônios que expressavam na medula espinhal o aumento da expressão do RNA mensageiro e que era ais marcável do corno dorsal hipso-lateral na medula espinhal especialmente nas glândulas 3 e 4 e contra a lateral na medula ventro medial especialmente nos núcleos reticulares paragigantes celulares. Os resultados evidenciam a hipótese encefalinérgica da analgesia por acupuntura. Também sugere que o aumento da biosinte da essência do precursor da encefalina pode auxiliar na compensação para perda de armazenamento de tecidual da encefalina durante o período de estimulação por eletroacupuntura.


SUBSTRATOS CEREBRAIS ATIVADOS PELA ELETEROACUPUNTURA DE DIFERENTES FREQÜÊNCIAS: ESTUDO COMPARATIVO DA EXPRESSÃO DO GENE C-SOS E GENES QUE CODIFICAM TRÊS PEPITÍDIOS OPIÁCIOS.


A analgesia reduzida pela eletroacupuntura de baixa e alta freqüência demonstraram ser mediados por diferentes substratos cerebrais e diferentes pepitídios opiáceos. Neste estudo a imunoreatividade FOZ-LIKE (FLl) e a ibritização em sito de 3 RMAm de 3 opiáceos foi utilizada para examinar o efeito da freqüência da baixa (2Hv) e alta (100Hv) na atividade neuronal e a expressão dos genes opiáceos 2Hv e 100 Hv da eletroacupuntura induziram padrões especiais marcadamente diferentes de expressão da FOS no cérebro de ratos, sugerindo que existe vias neuronais distintas na eletroacupuntura de diferentes freqüências. Do mesmo modo, eletroacupuntura de 2Hv e 100Hv exerce efeitos diferentes na expressão gênica opiácea: enquanto a eletroacupuntura de 2Hv induz uma expressão do RNAm mais extensivo e intênsica pré pró-encefalina (PPE) do que a eletroacupuntura de 100Hv, ele não apresentava efeitos na expressão do RNAm da pré pró dinorcina (PPD) que estava significantemente aumentada pela estimulação da eletroacupuntura de 100Hv. Em contraste, a eletroacupuntura de ambas freqüências não afetou a POMC a expressão do RNA POMC.


Retirado: Zhen Jiu


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