terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DESEJO A TODOS!!!


...E como diziam os Mestres Ancestrais...Que o Grandioso Zi Wei (Imperador) e os Deuses das Estrelas Polares nos glorifiquem com seus Portentos e nos auxiliem a entender melhor o MING (Destino) que criamos para nós mesmos.....

DESEJO A TODOS!!!
MARAVILHOSO NATAL E
UM ÓTIMO 2010!!!

"A PERSEVERANÇA É FAVORÁVEL"....
I CHING

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Compreendendo os Segredos do Tai Ji




O Tai Ji Zun

Conceitos Gerais sobre o Yin e Yang

Na cultura chinesa, compreender o Dao era um tema recorrente na Tradição Mi Djun (Consciência Filosófica). Os grandes Mestres, como Lao Ze, e anteriormente Fu Xi, tentaram explicar a chamada Essência Intocável; para eles e outros muitos sábios daoístas, tudo era manifestado através de um Vazio pleno em si mesmo, “denominado” Wu Ji. Dele, uma Centelha de Criação permitia o surgimento das polaridades primárias absolutas, o Yin e Yang, e a partir das relações dinâmicas entre ambas, o sentido de evolução e movimento da Essência à Substância (ou como os chineses chamavam, as 10.000 coisas).

As Evoluções Qualitativas do Tai Ji

- 1/ Oposição: o Yang e Yin são duas polaridades opostas de uma mesma manifestação, como o Céu e a Terra, a Luz e Escuridão, Masculino e Feminino, etc. Representa a fase da dualidade, da visão fragmentada da Alegria e Tristeza, do Bem e Mal absolutos que lutam incessantemente anulando um ao outro.

- 2/ Intertransformação: os dois aspectos (Yin e Yang) podem transmutar-se entre si. Isto acontece quando um sistema chega ao extremo.

- 3/ Interpolação: nesse “estágio” perceptivo, observa-se não mais um combate rígido das forças contrárias Yang / Yin, mas sim um processo de transformação de uma energia na outra. O Yang indubitavelmente tende ao Yin, e vice-versa, como a noite que se transforma no dia, e na vida se direciona à morte (tudo na matéria é relativo e mutável).

- 4/ Complementaridade: tem-se a compreensão de que Yang e Yin são indivisíveis e que uma não existe sem a outra. O Alto só é devido ao Magro, e o Masculino só reconhecido como tal por causa do Feminino.

- 5/ Interdependência: uma parcela do Yin se manifesta no Yang, e vice-versa, tal qual a sábia observação de que não existe problema sem solução.

- 6/ Alquimia: quando os 5 tópicos anteriores são compreendidos, o Wu Wei (não ação) é finalmente assimilado na Ação, tornando cada movimento pleno em si mesmo. Manifesta-se o Wu Ji (o Vazio) no Cheio, o Ser sem Estar; morre então o Ego, e o Mortal alquimiza-se em Imortal.

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Retirado do Site: Instituto Eternal Qi
Imagens: Vimal Agnideva e Marcos Murakami

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Base para a compreensão da Acupuntura


TAOÍSMO

O Taoísmo se baseia num livro chamado Tao Te Ching , o livro do Tao e do Te.
Tao (ordem do mundo) e Te (força vital) são antigos conceitos chineses, aos quais Confúcio deu uma interpretação um pouco diferente.

O Tao Te Ching, é um livrinho de apenas 20 ou 25 páginas, dividido em 81 capítulos. Ninguém sabe ao certo quem o escreveu, mas diz a lenda que foi o filósofo Lao-Tsé, que viveu no século VI a.C., tendo sido mais ou menos contemporâneo de Confúcio. As histórias sobre a vida de Lao-Tsé são muitas e variadas, e os historiadores não têm certeza sequer se ele de fato existiu. Feita esta advertência, a seguir, vamos nos referir à Lao-Tsé como o autor do Tao Te Ching.


TAO - O Grande Princípio

Para Confúcio, o Tao era a suprema ordem do universo, que o homem tinha que seguir. Lao-Tsé, também concebia o Tao como a harmonia do mundo, especialmente do mundo natural. Só que ele foi mais além: o Tao é a verdadeira base da qual todas as coisas são criadas, ou da qual elas jorram. Várias vezes o Tao é descrito como o Céu, isto é, como algo divino, embora não seja um deus pessoal.

A diferença mais importante entre a concepção de Lao-Tsé sobre o Tao e as outras, é que Lao-Tsé acreditava ser impossível descrever o Tao de maneira direta e racional.


ORIGEM DO TAOISMO

Tradicionalmente, o Taoísmo é atribuído a três fontes principais:
O mais antigo, o mítico "Imperador Amarelo" o mais antigo e famoso livro sobre acupuntura no mundo.

O mais famoso, o livro de aforismos místicos, o Dao De Jing (Tao Te Ching), supostamente escrito por Lao Zi (Lao Tse), que, segundo a tradição, foi um contemporâneo mais velho de Confúcio;
e o terceiro, os trabalhos do filósofo Zhuang Zi (Chuang Tse).
Outros livros ampliaram o Taoísmo, como o True Classic of Perfect Emptiness, de Lie Zi; e a compilação Huainanzi.
Além destes, o antigo I Ching, O Livro Das Mutações, é tido como uma fonte extra do taoísmo.


DEFINIÇÃO DE TAO

O Tao não pode ser definido. E se for definido não é o Tao. O que isto significa? Significa que o Tao está acima e além da compreensão humana comum. A linguagem não possui palavras nem símbolos que o definam. É mais ou menos o que acontece quando queremos definir Deus.


ORIGEM DA PALAVRA

A palavra Tao vem do livro de Lao-Tsé, intitulado, o Tao Te Ching. Este livro, constituído de 81 versos ou lições, surgiu há 2.600. E tudo isto começou quando ele, funcionário em uma corte depravada e corrupta, resolveu abandonar o país em busca de lugares mais serenos, onde pudesse repousar sua cabeça cansada. Consta que Lao-Tsé, ao deixar o país com as roupas do corpo e montado no lombo de um boi, dirigiu-se à fronteira. Lá chegando, encontrou um guarda que o reconheceu e pediu que este lhe ensinasse tudo o que sabia. Lao-Tsé aceitou a tarefa e em uma só noite escreveu o pequeno livro. Diz-se que Lao-Tsé estava mais do que inspirado, ele estava iluminado.

A BUSCA DA VERDADE

A filosofia ocidental pergunta o que é a verdade; o taoísmo, o modo de atuar.

Para buscar a verdade, a nossa filosofia observa, argumenta, analisa e deduz, quer dizer, atua para conhecer. O taoísmo conhece para atuar e não chega ao conhecimento por uma ação prévia, mas sim por uma não-ação. Se observar e argumentar são as ferramentas da filosofia ocidental, a naturalidade e a espontaneidade são os meios de atuar dos taoístas.

Esta atitude está contida nos dois conceitos básicos do taoísmo, que são: Wu-wei = nada fazer e Tzu-jan = nada conhecer. A não-ação criativa do wu-wei é a pura naturalidade. O não conhecer do tzu-jan é a pura espontaneidade.

Resumindo:
Wu-wei quer dizer:
1) seguir a linha da menor resistência; 2) esperar o momento do retorno.

Tzu-jan quer dizer:
1) a mente em branco ou não mente; 2) o reflexo.

O taoísmo se baseia num sistema politeísta e filosófico de crenças que assimilam os antigos elementos místicos e enigmáticos da religião popular chinesa, tais como a magia, a alquimia, o culto aos ancestrais e os rituais. Mesmo não sendo uma religião mundialmente popular, seus ensinos têm influenciado muitas seitas modernas.

O taoísmo ensina ainda que tudo no universo é composto pelos elementos opostos do yin e yang. O lado positivo é o yang, e o negativo, o yin.

Assim, os chineses conceberam o universo como sendo ativado por dois princípios básicos, que seriam qualidades opostas, mas complementares. Afirmam eles que tudo o que vemos só existe em virtude da constante influência mútua dessas duas forças. O yin e o yang estariam contidos no Tao, que seria o princípio básico de todo o universo, "o começo e o fim, o princípio sem princípio, o que não pode ser expressado e o que tudo abarca".

Segundo o taoísmo, o corpo humano possui 360 pontos distribuídos em linhas. A acupuntura estimularia esses pontos, com base nos princípios taoístas, para aliviar sintomas e dores. O taoísmo está presente ainda hoje na vida cultural é política da China, através de manifestações populares como o chi-kung, arte de autoterapia; o wu-wei, prática da inacção; a ioga, as artes marciais wu-shu ou kung -fu e a acupuntura.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Anestesia e Analgesia pela Acupuntura

Um dos benefísiosa que a Acupuntura Avançada possui é a Analgesia e Anestesia através da Acupumtura.

Podemos promover a Analgesia de todos os sistemas e articulações, tratar dores articulares e muito mais.
Para isso são utilizados os Microssistema de punho e tornozelo, para dores em membros superior, inferior e viscerais e também o microsistema Auricular e do Nariz com técnicas Avançado de aplicação de agulhas.

A Anestesia pela Acupuntura pode ser utilizada para cirurgias em geral, com ênfase para cirurgias de boca, podendo ser realizado desde restaurações até cirurgias menores (extrações e cirurgias periodontais) e cirurgias maiores (cistos).

As técnicas utilizadas de Auricular Avançada são inovadoras no que se refere a incersão de agulhas sistêmicas pelo pavilhão auricular, garantindo mais de 70% de eficácia no tratamento convencional.
Os resultados são fantástico e esta técnica avançada de acupuntura  representa um importante diferencial na prática clínica, pois reduz qualquer tipo de dor e/ou desconforto.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Koan

Quem pensa que entendeu, se questiona;
Quem pensa que não entendeu, questiona os outros;
Quem entendeu, não diz nada;
E quem não entendeu, também não diz nada!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Energias Perversas e MTC


O homem é considerado um núcleo de energia, focado e organizado. Um microcosmo, inserido no macrocosmo. Assim sendo, ele está sujeito a todas as variações do meio ambiente, e diversos tipos de influências podem retirá-lo da sua situação de equilíbrio e homeostase. Os médicos antigos denominavam essas influências de “Os Quatro Demônios”. São eles: os fatores dietético, emocional, climático e ancestral.
  • Gu Xie
O fator dietético é considerado de fundamental importância no surgimento de desequilíbrios já que é dos alimentos que retiramos combustível para as atividades cotidianas, e também é dele que depende em grande parte a nossa imunidade. Uma alimentação deficiente nos obriga a gastar energias ancestrais que não serão renovadas, comprometendo a longevidade e a qualidade de vida como um todo.
Se alimentar bem significa comer adequadamente. Incluir alimentos de cores e sabores variados, e principalmente, alimentos que contenham energia viva. Produtos naturais, sem modificações químicas ou genéticas, sem aditivos, sem processamento ou refino industrial, e o mais próximo possível da colheita ou do abate, nos garantem que a aura de energia viva do alimento esteja intacta para ser absorvida. Assim prevenimos que o alimento se transforme em um demônio (xie), que seja tóxico, produzindo acúmulos e bloqueios, e contribuindo para o desequilíbrio energético do corpo.
  • Shen Xie
Emoções geram doenças a partir da alteração no funcionamento de órgãos e vísceras, deprimindo o sistema defensivo e ocupando energia em demasia. Manter a mente serena é manter o corpo saudável. Não é possível separar corpo e alma, já que tudo é reflexo da mesma energia.
Não podemos ver a energia, mas podemos ver os efeitos de seu equilíbrio ou desequilíbrio. Assim como numa lâmpada não vemos os elétrons, mas temos a luz. Assim devemos sempre procurar saídas para nossos conflitos internos. Emoções abruptas, intensas ou prolongadas são perigosas. A luminosidade da pessoa que está de bem consigo mesma emana em todas as direções.
  • Liu Xie
Por ser um microcosmo inserido no macrocosmo, o homem se comunica e responde ao meio ambiente de diversas maneiras. Se lembrarmos que temos que manter uma temperatura corporal constante em meio à variação climática provocada pelas estações, já temos uma idéia de que gastamos muita energia somente para nos manter estáveis.
Vento, frio, umidade, calor e secura estão sempre nos rodeando de uma maneira quase invisível. Se não estivermos atentos as portas estarão frágeis e o vento poderá entrar, se comportando como um agente estranho e trazendo uma variedade de sintomas de doença. É necessário saber se adaptar às mudanças, seguir os ritmos e observar os fluxos. Nunca estamos separados do todo.
  • Zhong Xie
Cada ser humano é um estranho ímpar. Chegamos ao mundo com uma carga ancestral, heranças da linhagem da nossa família, compilamos heranças do tempo anterior, da gestação, da infância. A ciência nos fala da herança genética, dos cromossomos. Os chineses falavam muito mais, contavam dessa energia que nos é transmitida pelas outras gerações como um tesouro, e que não é renovável.
Conhecer a nós mesmo, respeitar nossas possibilidades e limites, nos torna sábios. Em vez de adoecer, podemos prevenir. Conhecendo os pontos fracos, adotamos condutas diárias preventivas. Não nos expomos ao que não suportamos, ou se for inevitável nos armamos melhor para o combate.

A Medicina Tradicional Chinesa ou MTC


A Medicina Tradicional Chinesa ou MTC é um sistema médico desenvolvido e praticado na China há centenas de anos. As referências mais antigas da literatura datam da dinastia Han, século II a.C.. A teoria da Medicina Chinesa afirma que existem condutos no nosso corpo, chamados meridianos, por onde circulam uma influência sutil denominada Qi. Esta influência Qi, na visão chinesa, é a base das funções fisiológicas e psicológicas do ser humano e quando a sua circulação normal sofre um bloqueio ou obstrução ocorrem as desarmonias nos órgãos internos, podendo gerar quadros de excesso ou deficiência desta influência sutil.

A MTC, modernamente, é dividida em 5 especialidades principais que promovem o equilíbrio do Qi e melhoram a sua circulação nos meridianos:

  • Acupuntura; tratamento através das agulhas inseridas nos pontos dos meridianos
  • Tui Na; massoterapia chinesa que utiliza técnicas de massagem e manipulação
  • Fitoterapia; tratamento com plantas medicinais
  • Qi Gong; exercícios terapêuticos chineses
  • Dietoterapia; especialidade que trata os desequilíbrios através dos alimentos

O objetivo destas especialidades não é apenas tratar as doenças mas principalmente prevenir e promover a saúde. Como disse o Imperador Amarelo: “ esperar ficar doente para procurar o médico é como esperar ter sede para começar a cavar o poço”.

O Qi é a base das funções fisiológicas e psicológicas do ser humano e quando o seu fluxo normal é interrompido surgem os distúrbios físicos, mentais e emocionais, geradores de doenças. A ciência ocidental demonstrou que a acupuntura promove a liberação de neuropeptidios, as endorfinas e hormônios, como o cortisol, que são os responsáveis pela sua ação analgésica, antiinflamatória e sedativa. Está indicada nas alterações músculo-esqueléticas e nos desequilíbrios psico-emocionais, como a depressão, ansiedade e insônia, alem de possuir uma atuação preventiva e de promoção da saúde física e mental.

HOME CARE DE ACUPUNTURA

Home Care é uma modalidade “sui-generis” de oferta de serviços de saúde. 

A singularidade desses serviços se fundamenta no método do atendimento. A metodologia integrada envolve todos os fatores que contribuem para a saúde física, social, espiritual e psicológica do paciente e do cuidador. O Home Care explora todos esses fatores e utiliza uma metodologia adequada de questionamento, avaliação, planejamento, implementação, acompanhamento e finalização.



Você pode contar com atendimento de Acupuntura e todos os benefícios que desta Medicina.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TRATAMENTO DA SÍNDROME DA APNÉIA



TRATAMENTO DA SÍNDROME DE APNÉIA
HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO PELA ACUPUNTURA


(*) Dra. Anaflávia de Oliveira Freire

A Síndrome de Apnéia Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHSO) é um distúrbio primário do sono mais relacionado às alterações fisiológicas que ocorrem durante essa fase, do que a um distúrbio do ciclo sono-vigília em si. Esta síndrome é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em períodos de apnéia, dessaturação de oxihemoglobina e despertares freqüentes, acarretando conseqüências clínicas diversas. Um exemplo é a sonolência diurna excessiva que tem repercussões importantes na vida dos indivíduos, impondo-lhes prejuízos sociais e funcionais, como durante dirigir veículos, alimentação, conversa, e outras situações constrangedoras e perigosas.

A SAHSO apresenta um largo espectro clínico, isto é, em um extremo encontram-se pacientes com ronco primário sem outras queixas clínicas, e no outro extremo pacientes com a síndrome clássica: geralmente homens adultos, obesos, com história de ronco, relatos de apnéias noturnas apresentando sonolência diurna excessiva e complicações cardiovasculares como arritmias e hipertensão arterial.

O ronco é a queixa principal desta síndrome, porém nem todo roncador apresenta esta patologia. Seguido ao ronco, a sonolência diurna excessiva e sono não reparador, são os sintomas mais proeminentes. A apnéia que ocorre durante o sono freqüentemente não é percebida pelo indivíduo. Na maioria das vezes é um relato notado pelo parceiro, não sendo desta forma, o sintoma que conduz o indivíduo ao médico. O ronco e a sonolência diurna são os dois sintomas que levam o paciente a procurar a assistência médica.

As conseqüências cardiovasculares da SAHSO têm sido bem demonstradas na literatura, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) um achado comum nestes indivíduos. Na SAHSO não tratada a HAS está em torno de 30% dos casos. Arritmias cardíacas que ocorrem exclusivamente durante o sono são comuns nestes pacientes. Bradicardia sinusal acentuada durante o sono ocorre em 10% dos casos, sendo em geral associada à intensa hipoxemia. Trabalhos científicos mostram associação da apnéia e ronco com aumento do risco para infarto do miocárdio (AIM) e acidente vascular cerebral (AVC), porém estas associações (SAHSO X AIM; SAHSO X AVC), exceto para HAS são ainda controversas, havendo necessidade de dados adicionais obtidos de estudos epidemiológicos controlados.

Outra conseqüência de extrema importância relacionada à SAHSO são acidentes de tráfego. Vários trabalhos mostram que esses acidentes com veículos estão associados a fatores como o cansaço por longas horas à direção, a obesidade, aos distúrbios ventilatórios do sono e ao uso de drogas, principalmente o álcool. Em um trabalho realizado por pesquiadores brasileiros, constatou-se que pessoas com distúrbios ventilatórios, sonolência diurna e obesidade se envolviam duas vezes mais em acidentes do que motoristas que não apresentaram as alterações estudadas. Pesquisadores americanos observaram que pacientes com SAHSO de grau leve e moderado tiveram uma probabilidade 4,6 vezes maior de sofrer mais de um acidente automobilístico e os com SAHSO grave 7 vezes maior.

O tratamento da SAHSO consiste desde medidas de higiene do sono e emagrecimento até a cirurgia, dependendo da gravidade do caso. Medidas simples como a retirada do álcool e de certas drogas como benzodiazepínicos, barbitúricos e narcóticos, a adequada posição do corpo e a perda de peso, podem eliminar as apnéias e hipopnéias em alguns pacientes.

A terapia medicamentosa como o uso da acetazolamida, medroxiprogesterona, almitrina, metilxantinas, protriptilina e outros fármacos, têm efeitos duvidosos em reverter o quadro de apnéia do sono. O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), tem demonstrado melhores resultados em reverter a sintomatologia, diminuição da morbidade e mortalidade, e a traqueostomia (em casos mais graves). e redução da taxa de mortalidade e episódios de descompensação de doenças cardio-pulmonares. Porém, a descontinuidade no tratamento com o CPAP é grande por uma questão tanto estética quanto por ser desconfortável o uso de uma máscara durante a noite, assim como o tratamento com traqueostomia é uma medida muito invasiva e com várias complicações secundárias.

Desta forma, a importância da detecção de indivíduos com fatores de risco para SAHSO, assim como o diagnóstico precoce desta doença é de grande valia, tanto para a prevenção de acidentes relacionados à sonolência diurna excessiva, como para a prevenção de outras doenças relacionadas ao não tratamento da apnéia (arritmias, HAS). Estas medidas têm impacto tanto sob o aspecto de custos de saúde pública quanto aos gastos pessoais.

Observa-se que tanto o tratamento quanto o diagnóstico da SAHSO têm um custo alto no sistema de saúde pública, tendendo a ser diagnosticados quadros clínicos mais exuberantes em fases tardias da doença, que apresentam, por conseguinte, custo muito mais elevado para o tratamento. Por outro lado, a maioria dos pacientes permanece não diagnosticada, mesmo em países desenvolvidos.

Nas últimas décadas, o tratamento com Acupuntura tem sido incorporado ao arsenal terapêutico da clínica médica ocidental, sendo utilizada para tratar diversas doenças. A Acupuntura foi idealizada dentro do contexto global da Filosofia do Taoísmo e das concepções filosóficas e fisiológicas que nortearam a Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Sua origem data de mais ou menos 2 500 anos.

Evidências arqueológicas mostram que existiam artefatos de acupuntura feitos de pedra, chamados de bian, que eram ‘utilizados na Idade da Pedra para fins curativos’. As agulhas de metal, ouro e ferro, foram usadas numa Era mais recente, sendo encontradas nas tumbas da Dinastia Han (206 A.C. a 221 A.C).

É importante ressaltar, que a Acupuntura apesar de fazer parte da MTC, não necessariamente se confunde com Ela, isto é, as técnicas de fortalecimento interior utilizadas pelos antigos sábios, que atualmente são denominadas como as práticas de meditação do Taoísmo (Qi Qong), onde também se insere o Tai-Chi-Chun, assim como as formulações fitoterápicas remontam à inserção das agulhas.

Contudo, dentre as abordagens terapêuticas propostas pela MTC, a Acupuntura é a mais aceita no Ocidente, por apresentar uma fenomenologia mais palpável no contexto científico, podendo ser expressa em termos neurofisiológicos, o que se observa no seu mecanismo de ação.
A expressão neuronal do seu funcionamento torna a Acupuntura cada vez mais aceitável no meio científico, sendo atualmente objeto de investigação em diversos centros acadêmicos de renome mundial (Havard, UCLA, USP, UNIFESP). Da mesma forma, os trabalhos científicos antes existentes e publicados em revistas e periódicos sem impacto mundial, atualmente vêm sendo publicados em revistas de alto impacto e com um crescente refinamento na própria metodologia. Esta expressão científica da Acupuntura tem permitido desrotulá-la de um contexto empírico, antigamente tido até como curandeirismo, para uma posição não menos inferior do que qualquer outra especialidade médica.

Considerando as importantes descobertas científicas acerca do mecanismo de ação da Acupuntura, principalmente no que se refere à sua atuação moduladora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), somado às atuais constatações dos sistemas orgânicos envolvidos na fisiopatologia da Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono, realizamos esta pesquisa. Além do que, a demanda de pacientes que procuram esta técnica terapêutica tem crescido geometricamente, o que induz a comunidade científica a comprovar a eficácia deste tratamento, dando-lhe credibilidade frente à população. Isto, por conseguinte, permite a educação e seletividade de profissionais capacitados e competentes nesta área de atuação.

(*) Dra. Anaflávia de Oliveira Freire é médica acupunturista, mestre e doutora em Medicina Chinesa - Acupuntura pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Escola Paulista de Medicina.

OBJETIVOS DA PESQUISA

O objetivo da pesquisa de doutorado da Dra. Anaflávia de Oliveira Freire realizada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Disciplina de Biologia do Sono, sob supervisão do Prof. Luiz Eugênio Mello, Profa. Sonia Maria Togerio e Prof. Ysao Yamamura foi estudar o efeito da aplicação de 10 sessões de Acupuntura (1 sessão semanal) na qualidade de vida, na arquitetura do sono e nos eventos respiratórios de pacientes portadores da Síndrome de Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono de grau moderado.

RESULTADOS

A Acupuntura foi eficaz em melhorar a qualidade de vida assim como a arquitetura do sono de pacientes portadores da Síndrome de Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono grau moderado. O grupo não tratado teve significativa piora de seu quadro clínico ao longo dos 3 meses de duração do presente estudo, indicando a natureza progressiva da SAHOS e a necessidade de se tratar esta doença.

A eficácia clínica de um tratamento para a SAHOS, semanal e de baixo custo como a Acupuntura, recomendaria fortemente sua adoção pelo sistema público de saúde.

Porém, o estudo dos pacientes que receberam acupuntura após 6 meses da última aplicação, mostrou que alguns pacientes voltaram a ter apnéias. Isto demonstra a necessidade do acompanhamento destes pacientes por um período mais longo. Da mesma forma confirma o que na prática clínica se sabe: uma doença crônica deve ser tratada por um longo período com Acupuntura, e a parada do tratamento deve ser gradual.
Esta linha de pesquisa continua a ser desenvolvida por estes pesquisadores, com a finalidade de implementar um protocolo de tratamento que possa ser utilizado por diversos colegas médicos, e também para esclarecer as bases científicas envolvidas na melhora destes pacientes apnêicos com a Acupuntura.



Médico Responsável: Dr. Wilson Tadeu Ferreira - Diretor de Comunicação
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ventosaterapia

A ventosaterapia está fundamentada nos princípios da antiga medicina chinesa.

A ventosa quando aplicada sobre a região afetada, produz uma pressão negativa dentro de um recipiente que suga a pele sobre os pontos de acupuntura.

Sua utilização melhora a circulação da energia e do sangue, e é indicada nos processos inflamatórios, quadros de reumatismo, processos dolorosos, asma, etc.

É uma ótima alternativa para quem sente muita dor nas costas e está cançado de tomar remédios e não melhorar. É uma ferramenta muito poderosa usada em diversos tipos de trastornos como já indicado anteriormente.

Moxaterapia ou Moxabustão

O tratamento com a moxa é uma parte importante da Medicina Tradicional Chinesa.

Trata-se de um método terapêutico externo, cuja técnica consiste na utilização de determinadas ervas, tais como a Artemísia, que é compactada em forma de bastão e queimada próximo dos pontos de acupuntura.

A queima da moxa produz estímulos de calor que regulam o equilíbrio das funções fisiológicas do corpo, agindo sobre os Meridianos e proporcionando o aumento da circulação de energia do órgão correspondente ao ponto de acupuntura.

É especialmente indicada nos casos de enfermidades crônicas e nas doenças produzidas pelo "frio" e "umidade" como no tratamento da anemia, do prolapso de útero, na diarréia, doença reumática, resfriado, dor abdominal e cólicas menstruais.

O calor da queima da Artemisia pode chegar a 800º C, é por este motivo que os bastões de moxa são feitos com esta erva.

Atualmente existe bastões com algumas misturas de ervas, como por exemplo e Artemisia com Gengibre.

A erva preparada parece uma lã, e por este motivo é conhecida como lã de artemisia. A melhor lã é a que possui coloração amarelada.
O cheiro da queima da moxa não é muito agradável, mas os resultados obtidos através desta terapia seperam este detalhe.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um pouco sobre Psicologia Analítica


Psicologia Analítica, também conhecida como Psicologia Junguiana ou Psicologia Complexa, é um ramo de conhecimento e prática da Psicologia, iniciado por Carl Gustav Jung o qual se distingue da psicanálise iniciada por Freud, por uma noção mais alargada da libido e pela introdução do conceito de inconsciente coletivo.

Diferentemente de Freud, Jung via o inconsciente não apenas como um repositório das memórias e das pulsões reprimidas, mas também como um sistema passado de geração em geração, vivo em constante atividade, contendo todo o esquecido e também neoformações criativas organizadas segundo funções coletivas e herdadas. O inconsciente coletivo que propõe não é, apesar das incessantes incompreensões de seus críticos, composto por memórias herdadas, mas sim por pré-disposições funcionais metafísicas de organização do psiquismo (comparáveis às condições a priori da experiência, de Kant), em que se provou recentemente que a mente é a própria energia Espírito. Os povos antigos já tinham esta certeza, constando em manuscritos públicos e textos sagrados religiosos.

A psicologia analítica foi desenvolvida com base na experiência psiquiátrica de Jung, nos estudos de Freud e no amplo conhecimento que Jung tinha das tradições da alquimia, da mitologia e do estudo comparado da história das religiões, e as quais ele veio a compreender como autorepresentações de processos psíquicos inconscientes.

Quando Jung conheceu a obra de Freud, identificou-se com grande parte de suas idéias logo quis conhecê-lo. Ao se conhecerem, a admiração foi mútua, pois Freud rapidamente recebeu o jovem como seu colaborador e um dos defensores de suas idéias. Devemos lembrar que Freud enfrentava grande resistência do mundo científico às suas ideias e, em contrapartida, Jung já tinha reconhecimento no mundo acadêmico pelos seus estudos com associações de palavras que deram origem ao polígrafo e foram a base teorica experimental para a comprovação dos complexos. Freud, em sua obra, atribui este termo a Jung. A parceria durou pouco, pois Jung mostrava-se insatisfeito com algumas das posições de Freud, especialmente a teoria da libido e sua relação com os traumas. Freud, por sua vez, era ateu e não compartilhava do interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes válidas de estudo.

ARQUÉTIPOS

Arquétipo, na psicologia analítica, significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. C.G.Jung usou o termo para se referir aos modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique.

Eles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente. Jung deduz que as "imagens primordiais", um outro nome para arquétipos, se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Eles se encontram isolados uns dos outros, embora possam se interpenetrar e se misturar.

O núcleo de um complexo é um arquétipo que atrai experiências relacionadas ao seu tema. Ele poderá, então, tornar-se consciente por meio destas experiências associadas. Os arquétipos da Morte, do Herói, do Si-mesmo, da Grande Mãe e do Velho Sábio são exemplos de algumas das numerosas imagens primordiais existentes no inconsciente coletivo. Embora todos os arquétipos possam ser considerados como sistemas dinâmicos autônomos, alguns deles evoluíram tão profundamente que se pode justificar seu tratamento como sistemas separados da personalidade. São eles: a persona, a anima (lê-se "ânima" em português do Brasil), o animus (lê-se "ânimus" em português do Brasil) e a sombra. Chamamos de instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos. Mas, ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença apenas através de imagens simbólicas. São estas manifestações que revelam a presença dos arquétipos, os quais as dirigem. A sua origem não é conhecida, e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo - mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão por descendência direta ou por "fecundações cruzadas" resultantes da migração.

Os arquétipos são a principal origem da ligação entre a Física e a Psicologia, pois é por meio deles que os fenômenos psíquicos estudados pela psicologia analítica se manifestam, freqüentemente violando as leis físicas da ordem temporal e espacial. O estudo interdisciplinar destas estruturas imateriais e seus fenômenos teve origem com Jung e Pauli, na primeira metade do século XX, estendendo-se até hoje com a linha de pesquisa denominada Física e Psicologia.

INDIVIDUAÇÃO


O conceito de individuação é um dos conceitos centrais da psicologia analítica.

A individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência. Através desse processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas e valores encorajados pelo meio no qual se encontra e mais com as orientações emanadas do Si-mesmo, a totalidade (entenda-se totalidade como o conjunto das instâncias psíquicas sugeridas por Carl Jung, tais como persona, sombra, self, etc.) de sua personalidade individual. Jung entende que o atingimento da consciência dessa totalidade é a meta de desenvolvimento da psique, e que eventuais resistências em permitir o desenrolar natural do processo de individuação é uma das causas do sofrimento e da doença psíquica, uma vez que o inconsciente tenta compensar a unilateralidade do indivíduo através do princípio da enantiodromia.

Jung ressaltou que o processo de individuação não entra em conflito com a norma coletiva do meio no qual o indivíduo se encontra, uma vez que esse processo, no seu entendimento, tem como condição para ocorrer que o ser humano tenha conseguido adaptar-se e inserir-se com sucesso dentro de seu ambiente, tornando-se um membro ativo de sua comunidade. O psicólogo suíço afirmou que poucos indivíduos alcançavam a meta da individuação de forma mais ampla.

Um dos passos necessários para a individuação seria a assimilação das quatro funções (sensação, pensamento, intuição e sentimento), conceitos definidos por Jung em sua teoria dos tipos psicológicos. Em seus estudos sobre a alquimia, Jung identificou a meta da individuação como sendo equivalente à "Opus", ou "Grande Obra" dos alquimistas.


PÓS JUNGUIANOS



A Psicologia Analítica conheceu, depois da estruturação por C.G.Jung, um grande desenvolvimento nos chamados pós-junguianos, os quais ampliaram a visão de Jung.

Merece destaque neste desenvolvimento a Escola Desenvolvimentista que estudou o desenvolvimento humano desde o nascimento até a fase adulta e que tem como fonte a Escola Junguiana de Londres e a pessoa de Michael Fordham com sua obra "A criança como indivíduo" e também a pessoa de Eric Neumann com a obra "A criança". Além desta, há também a Psicologia Arquetípica que é fruto do trabalho de James Hillman, o qual, explora e desenvolve ao máximo a importância dos arquétipos na vida das pessoas. Marie-Louise voz Franz foi uma das mais importantes colaboradoras de Jung, e após sua morte desenvolveu um amplo trabalho abordando temas como a alquimia, a interpretação psicológica dos sonhos e dos contos de fadas. Outra importante analista foi Nise da Silveira, psiquiatra brasileira contrária ao tratamento agressivo nos hospitais psiquiátricos de sua época. Nise criou o Museu de Imagens do Inconsciente, o qual possuia obras de arte manuais e plásticas de pacientes psiquiátricos, relacionando-os com a teoria do seu tutor, C.G. Jung. Com base no caráter científico que Jung procurou dar às suas teorias, autores contemporâneos têm relacionado a Psicologia Analítica à Física, inaugurando uma nova linha de pesquisa denominada Física e Psicologia.


Física e Psicologia é a denominação de uma linha de pesquisa de caráter interdisciplinar relacionada à natureza da realidade nos seus aspectos ontológicos e epistemológicos. Entre os principais temas de pesquisa associados estão a energia física e psíquica, a causalidade, a sincronicidade e a temporalidade. Esta linha de pesquisa está estreitamente ligada à Psicologia Analítica desde que o médico psicoterapeuta Carl Gustav Jung iniciou diálogo científico com o físico quântico Wolfgang Pauli, na primeira metade do século XX. Alguns dos principais escritores contemporâneos desta linha de pesquisa são Ken Wilber, Stanislav Grof e Pierre Weil, pelo viés da Psicologia Transpessoal, e Carlos Antonio Fragoso Guimarães e João Bernardes da Rocha Filho, pelo viés da Psicologia Analítica. Cursos de especialização em Psicologia Transpessoal e Psicologia Analítica costumam incluir uma disciplina específica desta linha de pesquisa, como por exemplo os cursos da ALUBRAT - Associação Luso-Brasileira de Transpessoal, da SSRMP - Sociedade Sul-Riograndense de Psicossomática, e do Instituto Prometheus de Maringá - Paraná. Além disto, a UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense, oferece um curso de graduação em Psicologia que inclui disciplinas desta linha.


Bibliografia Consultada:

Guimarães, Carlos Antônio Fragoso. Carl Gustav Jung e os Fenômenos Psíquicos. São Paulo: Madras, 2004, 1a ed. http://www.madras.com.br/exibir_produto.asp?idprod=764


Rocha Filho, João Bernardes da. Física e Psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003, 4a ed.


Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mandalas


Mandala é uma palavra Sanscrita para círculo de cura ou mundo inteiro. É uma representação do universo e de tudo que há nele. Khyil-khor é a palavra Tibetana para mandala e significa "centro do universo onde um ser totalmente iluminado habita". Os círculos sugerem totalidade,unidade, o útero, completude e eternidade.
Elas não representam uma estranha realidade, e sim, um mundo iluminado que sempre existiu que é revelado quando as manchas da raiva, apêgo e ignorância são transformados. Paradoxalmente estes mundos iluminados são construídos das mesmas energias que nós, em nossa visão dualística, percebemos como raiva, apêgo e ignorância, mas no estado iluminado, inabalável, são vistos como força, compaixão e sabedoria. Portanto, mandalas são projetos arquitetônicos ou vistas aéreas de palácios celestiais constuídos de conceitos iluminados.

Foi C. G. Jung quem nos chamou a atenção desses desenhos circulares percebido por ele enquanto estudava religião Oriental. Ele percebeu que seus clientes experienciavam estas imagens circulares como "movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a idéia de um refúgio seguro, de recociliação interna e inteireza". Para Jung as mandalas são vasos ou embarcações na qual nós projetamos nossa psique que retorna a nós como um caminho de restauração. Ele reconheceu que figuras arquetípicas (símbolos universais) de várias culturas podiam ser identificados nesta expressão espontânea do inconsciente. Os círculos são universalmente associados com meditação, cura e o sagrado que podem funcionar como chaves para os mistérios de nosso reino interior, que se usados para esta finalidade podem nos levar de encontro com os mistérios de nossa alma.

Psicologia e Acupuntura - Legislação

RESOLUÇÃO CFP N° 005/2002

Dispõe sobre a prática da acupuntura pelo psicólogo


O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei n° 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;

CONSIDERANDO que a Acupuntura está incluída no Catálogo Brasileiro de Ocupações, editado pelo Ministério do Trabalho, em 1977, em convênio com a Organização Internacional do Trabalho – OIT (Min.Trab./OIT/Unesco/BRA/70/550 n° 0.79-15 – Acupunturista), no qual se prevê que o acupunturista execute o tratamento de moléstias psíquicas, nervosas e de outros distúrbios orgânicos e funcionais;

CONSIDERANDO que os Conselhos da Área de Saúde, a propósito do Seminário sobre o Exercício da Acupuntura no Brasil, realizado em 1993 e promovido pela Secretaria de Vigilância Sanitária – MS/SVS/DETEN DSERV – DEHSA, em ofício assinado pelos conselhos federais da área da saúde, entre os quais o de Psicologia, recomenda o exercício democrático da acupuntura pelos profissionais da área de Saúde no Brasil, desde que formados em curso específico, entre outras considerações;

CONSIDERANDO que a Justiça Federal reconheceu a Acupuntura como atividade profissional vinculada à Saúde Pública;

CONSIDERANDO que algumas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, criaram e autorizaram, por ato próprio, os serviços de Acupuntura na área da Saúde.

CONSIDERANDO que a prática da Acupuntura, no país, vem sendo ensinada desde 1958, conforme histórico da Acupuntura no Brasil, através de cursos que seguem normas instituídas pelo MEC;

CONSIDERANDO a utilização da Acupuntura como instrumento de ajuda e eficiência aos modelos convencionais de promoção de saúde;

CONSIDERANDO a proximidade de propósitos entre a Acupuntura e a Psicologia, no sentido da intervenção e ajuda ao sofrimento psíquico ou distúrbios psicológicos propriamente ditos (segundo Catálogo Brasileiro de Ocupações/ MTE e a concepção da própria acupuntura).

CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 24 de maio de 2002,



R E S O L V E:

Art.1o- Reconhecer o uso da Acupuntura como recurso complementar no trabalho do psicólogo, observados os padrões éticos da profissão e garantidos a segurança e o bem-estar da pessoa atendida;

Art 2o – O psicólogo poderá recorrer à Acupuntura, dentro do seu campo de atuação, desde que possa comprovar formação em curso específico de acupuntura e capacitação adequada, de acordo com o disposto na alínea “a” do artigo 1o do Código de Ética Profissional do Psicólogo;

Art.3o- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação;

Art. 4o – Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 24 de maio de 2002.



ODAIR FURTADO
Conselheiro Presidente CFP

Pesquisa em Acupuntura - Fapesp

A química da acupuntura
Agulhas acionam neurotransmissor e protegem
contra úlcera gástrica e paradas na respiração durante o sono

Francisco Bicudo
Edição Impressa 113 - Julho 2005

Pesquisa FAPESP

O uso das agulhas já se mostrou eficiente no combate à dor e às intensas náuseas provocadas pelo uso de medicamentos contra o câncer. Também se revelou como um potente aliado no tratamento da asma, do acidente vascular cerebral e do uso abusivo de drogas.

Agora três pesquisas conduzidas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostram que a acupuntura pode combater gastrite e úlcera, além das interrupções na respiração que prejudicam a qualidade do sono. Mais importante: esses trabalhos ajudam a entender como ela funciona. Ao que tudo indica as agulhas, aplicadas em determinados pontos do corpo, promovem a liberação ou o melhor aproveitamento de uma substância química chamada serotonina. Mais conhecida como um mensageiro químico (neurotransmissor) que leva informações de uma célula a outra no sistema nervoso central, a serotonina também age como potente analgésico nos nervos periféricos, que se prolongam pelos braços, pelas pernas e pelo tronco.

Segundo a tradição oriental, a energia vital Qi circula pelo organismo ao longo de meridianos que terminam em pontos específicos da pele. O bom funcionamento do corpo depende do equilíbrio entre as duas forças contrárias e complementares – yin e yang – que compõem Qi. Se esse equilíbrio se desfaz, o corpo adoece. A acupuntura então tenta restabelecer esse equilíbrio energético pela manipulação das agulhas espetadas em alguns dos mais de mil pontos já identificados.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Terapia com Cone Chinês

Cone chinês - Tratamento natural para ouvidos, nariz e garganta

Cones de Ouvido são usados em todo o mundo, mas ainda pouco conhecido no Brasil. Com benefícios reais e diversos em Problemas respiratórios (rinite/ sinusite/ alergias), falta de audição, zumbidos nos ouvidos , tonturas, labirinto, enxaquecas (provenientes de pressão auricular) e em chakras. 

Algumas indicações para uso do Cone Chinês (rinite, sinusite, alergias)

Os problemas respiratórios tanto alérgicos quanto a gripes, resfriados podendo ser oriundos de fatores que provocam essas situações como lugares com mofo ou umidade, ambiente empoeirado, alimentação e considerando inclusive problemas emocionais que podem desencadear tais desequilíbrios no corpo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Acupuntura e seus benefícios




O que pode-se tratar com acupuntura

  • Sistema Músculo-Esquelético e Reumatologia: dores ósteo-musculares, patologias miofasciais, tendinites, bursites, LER/DORT, fibromialgia, distensões musculares, coadjuvante em fraturas, dores crônicas pós-cirúrgicas, coadjuvante nas patologias do colágeno incluindo Lúpus (nas formas sistêmica e discóide), artrite reumatóide, doença de reiter, Síndrome de Sjogrem, amiloidose, cervicalgias, dorsalgias, lombalgias.
  • Sistema Genito-Urinário: impotência; coadjuvante na infecção urinária, cólica nefrética; coadjuvante em orquite aguda e crônica; coadjuvante em prostatite, distúrbios menstruais (alterações de ciclo, hemorragias, amenorréia, dismenorréia); coadjuvante em anexites e miometrites, alterações benignas da mama, miomas, dor pélvica crônica, leucorréias persistentes, hipoalgesia da dor de parto, indução de trabalho de parto, náuseas e vômitos da gravidez, parto prematuro.
  • Oncologia: coadjuvante, diminuindo a dor e melhorando as condições do sistema imunológico.
  • Sistema Circulatório: hipertensão arterial essencial, arritmias supra-ventriculares; coadjuvante nas varizes de membros inferiores.
  •  Sistema Respiratório: asma, bronquite, infecção de vias aéreas superiores, enfisema pulmonar, amiloidose pulmonar; coadjuvante nas infecções agudas e crônicas.
  • Sistema Digestivo: dispepsias, esofagite de refluxo; coadjuvante em úlcera péptica e gastrite; coadjuvante em moléstia de Crohn e retocolite ulcerativa; coadjuvante em diarréias agudas e crônicas; coadjuvante em hepatites, sintomático na cólica biliar.
  • Sistema Nervoso: diminuição de memória, cefaléias, ansiedade, depressão; coadjuvante nas patologias degenerativas como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, miastenia gravis, acidente vascular verebral (AVC).
  • Sistema Endócrino: hipotireoidismo, hipertireoidismo, alterações de ciclo menstrual.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Museu de Imagens

OLÁ A TODOS!

Quando estava no inicio da faculdade psicologia tive a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por Nice da Silveira - Médica Psiquiatra do Centro Psiquiátrico Pedro II / Rio de Janeiro.

O Museu de Imagens do Inconsciente teve origem nos ateliês de pintura e de modelagem da Seção de Terapêutica Ocupacional, organizada por Nise da Silveira em 1946, no Centro Psiquiátrico Pedro II. Aconteceu que a produção desses ateliês foi tão abundante e revelou-se de tão grande interesse científico e utilidade no tratamento psiquiátrico que pintura e modelagem assumiram posição peculiar.

O Museu é um centro vivo de estudo e pesquisa sobre as imagens do inconsciente, aberto aos estudiosos de todas as escolas psiquiátricas.

No dia 7 de junho de 1978 Ronald Laing deixou escrito que o trabalho aqui realizado “representa uma contribuição de grande importância para o estudo científico do processo psicótico”.

Visitem o museu virtual, mude sua idéia sobre o que é um transtorno psiquiátrico e se tiverem a oportunidade conheçam pessoalmente.

Imagem do post é de Fernando Diniz - MII

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A morada do SHEN


Saudações a todos.

Meu nome é Karina Paitach e este blog é dedicado ao todos aqueles que acreditam que a Plena Consciência é um caminho para a  Cura Verdadeira.

Falaremos sobre os diversos tipos de terapia naturais, dicutiremos também sobre saúde, astrologia, alimentação, respiração plena, psicologia, mitologia, imagnes do inconsciente, cônes chineses, moxabustão, ventosaterapia, magnetoterapia, acupuntura... ufa... entre outros assuntos.

Vou convidar alguns amigos para escreverem e divulgarem suas experiências. Teremos muitas novidades, incluindo cursos e workshops que serão realizados aqui em Ribeirão Preto e em São Paulo.

Tenho um outro blog o ATMAN. Nesse blog gosto de postar as reportagens que mais me interessam, mas sem dar minha opinião, apena faço uma coleção de reportagens, músicas, imagens, etc.


até breve
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(¸.•´ (¸.• Karina Paitach
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Shen (神) é uma palavra chinesa traduzida como espírito, alma, mente.

Não podendo ser traduzida de forma satisfatória podenmos considerar que ela funciona como um símbolo do que entendemos, normalmente, por "alma".
Na Medicina chinesa usamos a expressão "Shen sem morada" quando o paciente apresenta diversos sintomas e sinais de fundo emocional e físico como, palpitação, opressão no peito, insônia, confusão mental, entre outros.
Quando o pacinte encontra o equilibri o seu shen está com morada, por isso eu escolhi o nome deste P OSTde " A MORADA DO SHEN".